Cidades

Morte do PM Daniel Quezado Amaro comove família e amigos

Quezado foi um dos criadores do Centro de Comunicação Social da PM, deixa mulher, filho e neto

postado em 27/02/2016 10:00
As pessoas que conviveram com Quezado dizem que ele era sorridente, solícito e trabalhava com seriedade
Querido por colegas de trabalho, amigos e familiares e elogiado pelos chefes. Assim era visto o sargento Daniel Quezado Amaro, 45 anos, baleado em casa há três dias e enterrado ontem, no Cemitério Campo da Esperança. A nota da Polícia Militar aponta diversas qualidades do profissional: ;Muito querido e admirado por todos;. Quezado foi um dos fundadores do Centro de Comunicação Social (CCS) da corporação e trabalhou no local por mais de 15 anos.
As pessoas que conviveram com Quezado dizem que ele era sorridente, solícito e trabalhava com seriedade. Em ocorrências mais longas, quando era necessário permanecer durante horas em um mesmo local, ele providenciava lanches para as equipes do plantão. Na família, o carinho também o definia bem. Era o caçula dos sete filhos de Sérgio Antônio, 81, e Maria Luiza, 82. ;Minha mãe sempre disse que ele era seu anjo da guarda. Agora, de fato, foi o que ele se tornou;, definiu o irmão Ricardo Quezado, 54.

Gostava tanto da família que logo quis formar a dele. Ao ser aprovado no concurso da PM, a primeira atitude foi pedir a mulher em casamento. Desde os 20 anos de idade, vivia com a policial civil Mirtes Gomes Amaro, 48, com quem teve um filho ; batizado em homenagem ao pai ;, o advogado Sérgio Amaro Neto, 26 anos. O mesmo carinho foi dedicado a ele na escolha do nome do único neto, Danielzinho, prestes a completar 3 anos. ;Era o assunto preferido dele. O Dadá (apelido de Daniel, na família) era apaixonado pelos parentes. Os pais, o filho, o neto, os irmãos; Todos sempre estavam em primeiro plano na cabeça dele;, lembrou Ricardo.

Quando a rotina no 7; Batalhão de Polícia Militar (Cruzeiro/Sudoeste), onde ele atuava hoje em dia, desacelerava, Quezado organizava encontros com os amigos e familiares para jogar vôlei no Parque da Cidade ou assar carne no apartamento em que morava, no Sudoeste. Religioso, só dispensava o chope. ;Era carismático e acabava se tornando figura querida por onde passava;, lembrou o chefe da assessoria de imprensa do CCS, capitão Michello Bueno. Ele lembrou que Quezado era ;mão pra toda obra, muito trabalhador;. ;A gente tinha que brigar com o Quezado para ele encerrar o expediente;, contou Michello.

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