Cidades

Grupo de Brasília monta associação de falcoria no Distrito Federal

Investimento inicial é alto, mas manutenção das aves, segundo os criadores, não

postado em 06/03/2016 08:00
Fabiano Rubem à frente dos membros do Hawking Club: somente pessoas com documentação e autorização do Ibama podem fazer parte
;Minha paixão por aves de rapina vem desde a infância. Quando eu estava viajando, eu vi um carcará se alimentando na beira da estrada e aquilo ali fez meu olho brilhar, me fascinou;, lembra o médico veterinário Fabiano Rubem, 35 anos, fundador do DF Hawking Club, única associação de falcoaria do Distrito Federal. Rubem começou a se dedicar à atividade há três anos, quando um cliente disse que criava um gavião. ;Eu pedi para conhecer o animal e, a partir daquele momento, fiquei certo de que queria levar aquilo para frente;, relata.

À procura de mais informação sobre os pássaros, foi até o Rio de Janeiro participar de um curso da Associação Brasileira de Falcoeiros e Preservação de Aves de Rapina (ABFPAR), onde conheceu a bióloga Anelize Vendeth. ;A gente teve a ideia de abrir o clube no DF para promover e divulgar a falcoaria. O clube está com aproximadamente sete meses e conta com 30 sócios. Mas a procura está bem grande;, comemora. O veterinário também tem diploma da Associação Nordeste de Falcoaria (ANF).

Dos 30 associados, 15 possuem aves. Os outros pesquisam sobre as espécies comercializadas ou aguardam na lista dos criadouros para receberem os animais. Para participar do grupo, é preciso fazer um cadastro no site. As informações são analisadas antes que o interessado seja aceito. ;A preocupação maior é com aquela pessoa que tem uma ave ilegal e quer entrar no clube. Esse tipo de perfil não é interessante. A gente prioriza a legalidade da falcoaria no nosso clube. Só aves legais, provenientes de criadores. Nada de mercado clandestino;, defende Rubem.

Atualmente, ele tem um falcão quiriquiri, uma coruja da igreja e dois gaviões asa-de-telha ; além de dois gatos e um cachorro. A ave mais bem treinada se chama Atena, uma asa-de-telha de 3 anos de idade. ;Ela era de outro dono. Quando chegou aqui em casa, já tinha 1 ano. Essa espécie é muito boa para ser treinada porque é muito inteligente, além de ser uma ave mais calma;, ressalta a médica veterinária Eslley de Oliveira, 33, mulher de Fabiano. Eslley também cuida dos pássaros e faz parte do clube. ;Eu comecei a gostar de falcoaria por causa do Fabiano. Ele começou a pesquisar e estudar sobre o assunto e eu embarquei na ideia;, conta.

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