Cidades

Universidade de Brasília recebe campanha de combate ao Aedes aegypti

O objetivo é orientar alunos e professores sobre os riscos que o mosquito pode causar e o que fazer para prevenir

postado em 14/03/2016 21:40

O objetivo é orientar alunos e professores sobre os riscos que o mosquito pode causar e o que fazer para prevenir

O Núcleo de Sustentabilidade da Universidade de Brasília (UnB) promove uma campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti nos quatro campi da universidade. O Zika Zero, nome dado à ação, é uma iniciativa de alunos e professores da UnB junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. ;Como parte da campanha, planejamos um dia especial para cada campus da universidade, o Dia Z. Neste dia, o Núcleo de Sustentabilidade é guiado pelos bombeiros e juntos fazemos uma inspeção para descobrir onde se concentram os focos do mosquito;, explica a professora do Núcleo de Sustentabilidade da UnB, Izabel Zaneti.

Para o Dia Z, o núcleo conta com o auxílio dos profissionais do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária. ;Estamos orientando as pessoas que passam por nós. Conversamos sobre a importância de combater o mosquito e mostramos quais são os meios para isso. Ao final, é feita uma inspeção. Coletamos alguns resíduos e levamos para o laboratório. O objetivo é fazer uma análise e descobrir se eles contêm foco do Aedes;, diz. Segundo a professora, a campanha Zika Zero foi pensada para o início das aulas, mas não tem prazo para acabar. ;Vamos retomar a campanha todo semestre. Ela será atualizada e revitalizada para atender os alunos que forem ingressando na UnB. Os Centros Acadêmicos serão nossos grandes aliados nessa causa e vão nos ajudar a alcançar um público ainda maior;.

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O campus de Planaltina foi o primeiro a receber a campanha e, apesar de o acolhimento ter sido positivo, a professora conta que o processo de mudanças ainda é longo. ;Eu penso que é um desafio muito grande, porque a UnB, como um todo, é uma cidade. Então temos que pensar em grandes proporções. É um trabalho de educação que demanda muito tempo. Mas eu vejo como algo muito importante. As pessoas estão preocupadas com a doença e estão mais atentas aos riscos. O mosquito está cada vez mais perto de todos;, afirma.

Aula Magna: Aedes aegypti

A Universidade de Brasília iniciou suas atividades na segunda-feira (7/3) e, como parte do acolhimento dos novos alunos, a universidade realizou a aula magna. Desta vez, um dos convidados foi o professor do Núcleo de Medicina Tropical da UnB e epidemiologista Pedro Tauil, que participou da recepção para falar dessa nova fase dos estudantes e também para discutir sobre a proliferação do mosquito Aedes.

Como parte da apresentação, houve uma cena teatral. ;Nós produzimos uma fantasia de Aedes Aegypti para uma performance na aula magna. Depois que o professor terminou a fala sobre o mosquito, saiu um ator fantasiado por trás da cortina. Ele foi em direção à plateia e, outras pessoas que participaram do momento, tentavam acertá-lo com uma raquete elétrica. Então essa foi só mais uma linguagem para mostrar a nossa preocupação sobre o assunto;, conta empolgada a professora Izabel.

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