Cidades

Atrasa a soltura de homem preso por crime do irmão adotivo com mesmo nome

Francisco Magalhães, 41 anos, é morador de Paracatu (MG) e cumpre pena no DF por delitos do homônimo. Inocente, ele foi preso três vezes nos últimos sete anos

Luiz Calcagno
postado em 15/03/2016 14:53
A soltura de Francisco Magalhães, 41 anos, atrasou. Morador de Paracatu (MG), ele estava preso no Distrito Federal por um assassinato cometido pelo irmão adotivo, que tem o mesmo nome que ele. Condenado pela Justiça, o homem inocente foi preso três vezes nos últimos sete anos.

[SAIBAMAIS]A última das prisões, após a condenação pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aconteceu há dois anos e quatro meses. Desde então ele nunca mais deixou os muros da Penitenciária do Distrito Federal, a Papuda.

Ele seria liberado na manhã de hoje, mas o TJDFT cometeu outro erro. O advogado dele, Ivo Ribeiro, confirmou que o alvará de soltura saiu ontem do Tribunal do Júri de Ceilândia para a unidade prisional.

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Porém, o judiciário errou o número do documento. Depois da série de equívocos, o TJ confirmou, por meio de assessoria de imprensa, que corrigiu os dados que tornavam o alvará ;inconsistente;. A expectativa é que ele saia até o fim desta tarde.

Francisco aguarda apenas os procedimentos internos para deixar a prisão. O magistrado determinou que amanhã, ele compareça espontaneamente ao Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil para fazer exames. Contudo, se Francisco não for até lá, isso não será impedimento para a liberdade dele. A expectativa do homem que foi vítima da Justiça brasiliense é voltar para Paracatu, cidade onde nasceu.

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