Cidades

Procon-DF divulga ranking de empresas que mais receberam reclamações

Para o órgão, os serviços precisam entender que o maior instrumento da marca é o cliente

Flávia Maia
postado em 21/03/2016 06:10

Márcia Godinho tenta, há quatro meses, resolver uma pendência de cobrança indevidaOs serviços de telefonia, o varejo e os bancos continuam liderando o ranking dos setores mais contestados por clientes do Distrito Federal. Os dados com as reclamações fundamentadas de 2015 foram divulgados na semana passada pelo Procon do DF e trazem o alerta de que esses segmentos ; apesar do aumento de multas aplicadas e de regulações mais exigentes ; continuam com dificuldades para respeitar a legislação. Boa parte das empresas que aparecem no topo das reclamações são reincidentes e enfrentam problemas que poderiam ser resolvidos diretamente com o consumidor sem o intermédio do órgão. Cobranças indevidas, qualidade do serviço oferecido e o pós-venda são os principais motivos dos conflitos de consumo na capital do país.

Se por um lado as empresas que lideram o ranking usam a quantidade de clientes para justificar a posição, de outro as entidades de proteção defendem que o Código de Defesa do Consumidor existe há 25 anos, tempo suficiente para as companhias se adequarem à legislação e melhorarem os processos. De acordo com Geraldo Tardin, diretor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), o histórico do Procon aponta que, há pelo menos 10 anos, os problemas são os mesmos. ;O fornecedor ainda não entendeu que o maior instrumento de marca é o consumidor. O que existe é uma cultura de desrespeito ao Código;, ataca.

O Procon-DF atribui a reincidência das companhias à dificuldade de diálogo entre elas e os clientes. Para o órgão, as empresas não investem em serviço de atendimento na mesma proporção do crescimento de público. Tanto que, no caso das operadoras de telefonia, o índice de resolução de problemas é superior a 80%. Dessa forma, se o consumidor conseguisse resolver as questões com a própria empresa, não precisaria do intermédio do Procon.

Para o órgão, os serviços precisam entender que o maior instrumento da marca é o cliente

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