Luiz Calcagno
postado em 22/03/2016 21:39
O primeiro dia de uso da ciclofaixa de Águas Claras, na Avenida Araucárias, foi marcado pela harmonia entre bicicletas e carros. Para motoristas ouvidas pelo Correio Braziliense na manhã desta terça-feira (2/3), o espaço dedicado aos ciclistas não impactou o trânsito. O projeto, batizado de Mobilidade Ativa, ligará o espaço compartilhado, calçadas e ciclovias ao transporte público na região administrativa, sendo que o número de faixas para carros não diminuirá.
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O representante comercial Bruno Gonzaga, 34 anos, destaca que a implantação ajudou outros motoristas a aceitarem compartilhar o espaço. ;Soube de motoristas que posicionaram veementemente contra as ciclofaixas, o que não é o meu caso. Depois de implantada, aliás, percebemos que não houve grande impacto no trânsito, uma vez que apenas uma pequena extensão da via foi demarcada. As três faixas ficaram praticamente como estavam;, destacou.
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O representante comercial Bruno Gonzaga, 34 anos, destaca que a implantação ajudou outros motoristas a aceitarem compartilhar o espaço. ;Soube de motoristas que posicionaram veementemente contra as ciclofaixas, o que não é o meu caso. Depois de implantada, aliás, percebemos que não houve grande impacto no trânsito, uma vez que apenas uma pequena extensão da via foi demarcada. As três faixas ficaram praticamente como estavam;, destacou.
O taxista Antonio Valadares, 42, também defendeu o compartilhamento do espaço por carros e motoristas. ;Se cada um fizer a sua parte, respeitando os limites de velocidade, sinalizações e o quadrado do outro, tudo andará bem. Mas, infelizmente, nem todo mundo tem esse pensamento;, observou.
Morador de Taguatinga, o comerciário Welson de Freitas, 51 anos, circulava de bicicleta em Águas Claras, até então, sob risco constante de ser atropelado. Com a demarcação dos espaços dedicado às bikes, agora ele diz se sentir mais seguro para pedalar na região. ;A gente percebe que melhorou bastante. Ao ver essa faixa pintada, os motoristas terão que se conscientizar de que esse espaço é para uso exclusivo dos ciclistas;, afirmou.
Na visão de Welson, o desrespeito a ciclistas por parte de alguns motoristas também vai diminuir. ;Sem a demarcação dos espaços, muitos se achavam os donos do pedaço. Em minha opinião, essa é uma ideia que deve ser copiada pelas demais regiões administrativas do Distrito Federal. A bicicleta hoje é a melhor alternativa de mobilidade diante do trânsito caótico e da precariedade do transporte público;, pontuou.
O estudante Mauro Vila-Nova, 17, usa a bicicleta para ir para a escola, no Guará. Ele pedala até o metrô, pega um trem e continua a pedalar ao desembarcar. ;Vou e volto de bicicleta todos os dias. Antes, eu tinha que ficar olhando para trás, com medo dos carros. Está muito mais tranquilo. Só devemos prestar atenção nos veículos que saem das vias, às margens das ciclofaixas;, lembrou.
Morador de Taguatinga, o comerciário Welson de Freitas, 51 anos, circulava de bicicleta em Águas Claras, até então, sob risco constante de ser atropelado. Com a demarcação dos espaços dedicado às bikes, agora ele diz se sentir mais seguro para pedalar na região. ;A gente percebe que melhorou bastante. Ao ver essa faixa pintada, os motoristas terão que se conscientizar de que esse espaço é para uso exclusivo dos ciclistas;, afirmou.
Na visão de Welson, o desrespeito a ciclistas por parte de alguns motoristas também vai diminuir. ;Sem a demarcação dos espaços, muitos se achavam os donos do pedaço. Em minha opinião, essa é uma ideia que deve ser copiada pelas demais regiões administrativas do Distrito Federal. A bicicleta hoje é a melhor alternativa de mobilidade diante do trânsito caótico e da precariedade do transporte público;, pontuou.
O estudante Mauro Vila-Nova, 17, usa a bicicleta para ir para a escola, no Guará. Ele pedala até o metrô, pega um trem e continua a pedalar ao desembarcar. ;Vou e volto de bicicleta todos os dias. Antes, eu tinha que ficar olhando para trás, com medo dos carros. Está muito mais tranquilo. Só devemos prestar atenção nos veículos que saem das vias, às margens das ciclofaixas;, lembrou.
De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) a meta é terminar a pintura em 10 dias, caso não chova. Para a diretora de Mobilidade, da Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth), Anamaria de Aragão, o projeto ajudará a diminuir os engarrafamentos na cidade e trará segurança para moradores optarem pela bicicleta. Na primeira etapa do Mobilidade Ativa, o GDF pintará 7,8 quilômetros de via para a circulação de bicicletas. A intenção é integrar toda a cidade com ciclovias, ciclofaixas e pistas e calçadas compartilhadas.