Cidades

Mulher morre antes de cirurgia em pálpebra em hospital no Lago Sul

Segundo a assessoria de comunicação do Centro de Cirurgia Plástica Israel Pinheiro, no Lago Sul, o quadro clínico da teria ficado instável após a sedação

Isa Stacciarini, Otávio Augusto
postado em 31/03/2016 16:05
Uma mulher morreu na manhã desta quinta-feira (31/3) durante uma cirurgia plástica nas pálpebras em uma clínica no Lago Sul. Maria Conceição Silva Costa, 56 anos, não resistiu ao procedimento. Às 13h25, a paciente sofreu uma parada cardíaca. De acordo com informações da Polícia Civil do Distrito Federal, o proprietário da clínica procurou a 10; Delegacia de Polícia, no Lago Sul, e informou o caso.
Segundo a assessoria de comunicação do Centro de Cirurgia Plástica Israel Pinheiro, a paciente deu entrada às 9h e recebeu o atendimento necessário. O quadro clínico da mulher teria ficado instável após a sedação. O estabelecimento informou ainda que Maria Conceição passou pelo acompanhamento prévio antes da realização do procedimento.
Em nota, o centro hospitalar garantiu que a sala de cirurgia contava com dois anestesistas, dois cirurgiões, além de desfibrilador, e equipamentos para aferir o estado clínico da paciente. "A paciente apresentou quadro clínico anormal e recebeu de imediato todo o atendimento necessário da equipe médica. Como procedimento de segurança padrão ainda foram chamados o Corpo de Bombeiros e Equipe de UTI Móvel", diz o texto.
Investigações
A 10; Delegacia de Polícia Civil, no Lago Sul, investiga o caso.
O delegado-adjunto da 10; DP, Gustavo Faria, informou que a paciente pode ter tido alergia ao medicamento sedativo usado no procedimento. "Os investigadores estão colhendo depoimentos de familiares, como o irmão da vítima, e da equipe médica", afirmou.
O dono da clínica, que não teve o nome divulgado, disse em depoimento à policia que foram ministrados três medicamentos na paciente: midazolam, fentanil e droperidol. Após a manipulação, Maria Conceição teria tido uma reação súbita, um endema na face e dificuldades respiratórias.

;É recomendado que as pacientes realizem cirurgias desse porte com estrutura de UTI. Vamos avaliar o caso e, se for constato negligência médica, os responsáveis podem responder por homicídio culposo. Também será analisado a quantidade do medicamento usado;, detalhou o delegado Gustavo Farias.

Aguarde mais informações.

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