Cidades

DF ainda engatinha em experiência e detecção de problemas no sistema BRT

Mas diversos municípios usam o programa há mais tempo %u2014 como Curitiba, desde 1974. O ideal, segundo especialista, é observar os exemplos

postado em 06/04/2016 07:44


A Copa do Mundo de 2014 possibilitou o avanço do Bus Rapid Transport (BRT) pelo Brasil. No Rio de Janeiro, ele foi implantado exatamente por causa do evento. Mas, mesmo antes do campeonato, o sistema já estava em algumas localidades, como Curitiba. Brasília também pegou carona no pacote de obras para mobilidade durante o Mundial. O Expresso DF Sul, inclusive, ultrapassa em extensão os projetos desenvolvidos em cidades como Recife, Belo Horizonte e até São Paulo. Mas a capital ainda aprende com outros centros como aproveitar da melhor forma o BRT.

Curitiba concebeu o primeiro sistema no mundo, em 1974. Por lá, o BRT conta com 81km de extensão e, por dia, leva cerca de 750 mil pessoas. Ele é ligado em sete eixos que alcançam as principais regiões da cidade, com a integração do sistema convencional de ônibus e o uso de faixas exclusivas. Nas pesquisas, usuários avaliam de forma positiva o transporte, mesmo sendo considerado antigo. Desde 2010, o programa passa por modificações a fim de reparar os danos causados pelo tempo e atender à demanda da crescente população.

Mas diversos municípios usam o programa há mais tempo %u2014 como Curitiba, desde 1974. O ideal, segundo especialista, é observar os exemplos

[SAIBAMAIS]Assim como Curitiba, o BRT do Rio de Janeiro também é bem avaliado em pesquisas. O Transcarioca, como é conhecido, tem uma extensão de 97km. A Associação Nacional das Empresas de Transportes Públicos (NTU) fez um estudo recente sobre o sistema pelo país e considera o projeto da capital fluminense como o melhor no Brasil. ;É um projeto autêntico de BRT, pois toda a estrutura foi pensada para o sistema. As pistas exclusivas têm poucas intervenções (divisão de trânsito). Também conta com a integração a outros modais, como convencionais e metrô. As estações são arejadas, com segurança que colocam a escolha do sistema lá como um corredor de excelência;, detalha o presidente da NTU, Otávio Cunha.



Em Belo Horizonte, o BRT foi batizado como Move. Por lá, o sistema começou a operar em maio de 2014, com dois corredores nas principais avenidas da cidade. Transporta 500 mil usuários por dia e conta com uma frota de 450 veículos, entre articulados e do tipo padrão. Os investimentos chegaram a mais de R$ 1,3 bilhão. A Empresa de Transportes e Trânsito (BHTrans) aponta usuários satifeitos. Mesmo assim, a NTU considera falhas iniciais no projeto ; como a segurança. Antes da chegada dos vigilantes ao sistema, a média era de uma ocorrência violenta a cada quatro dias.

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