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Conheça Amanda, a menina que luta contra um problema grave no coração

A família não têm condição de pagar pelo procedimento particular, na faixa de R$ 20 mil

postado em 19/04/2016 23:09

A família não têm condição de pagar pelo procedimento particular, na faixa de R$ 20 mil

Amanda Pietra encanta pelo olhar. Doce e singelo. A criança completará um ano e dois meses no próximo dia 26, mas, apesar da data pressupor apenas alegria, a família traz no peito, também, a agonia de uma espera. Amanda tem Síndrome de Down e, após o nascimento, foi diagnosticada com algumas deficiências no coração. Entre os problemas, uma cardiopatia congênita. Doença que atrapalha o funcionamento do órgão e põe em risco a vida da garotinha. Amanda já está na lista de espera pela cirurgia, no entanto, sem previsão de data para ser realizada. A família tem contado as horas por esse dia, já que eles não têm condição de pagar pelo procedimento particular, na faixa de R$ 20 mil.

A mãe, Patrícia Maria dos Santos, 38 anos, tem dedicado todo tempo para a filha. Cuida da casa e dos outros três filhos, Bruno, 3, Emanuel, 2, e Felipe, 7 anos. ;Quando ela nasceu, não sabíamos da doença. Fomos descobrindo aos poucos. De consultas em consultas. Os médicos dizem que o tempo para fazer a cirurgia é entre quatro meses a um ano de idade da criança. A Amanda já vai fazer um ano e dois meses e não temos previsão. O coração dela está inchado e isso tem me preocupado;, confessa.

Patrícia afirma que a família não tem condições de custear a cirurgia. Hoje, ela cuida apenas dos filhos. ;Tenho meu marido, minha mãe, irmãos, todos me ajudam, mas não temos como pagar assim, de emergência. E não podemos mais esperar, o coraçãozinho dela já está inchado. Não consegue ganhar peso, está com um ano e tem apenas 5 kg. É choro todos os dias. E, o meu (coração), apertado sempre;, desabafa. A família disponibilizou um número de telefone para quem quiser ajudar.

Mortalidade

Dia 12 de junho é Dia Mundial da Cardiopatia Congênita. No ano passado, quem passou pela Esplanada dos Ministérios não pode deixar de notar que o Congresso Nacional estava todo iluminado de vermelho. Foi uma iniciativa para chamar atenção para a doença, que atinge cerca de dez a cada mil crianças nascidas no Brasil.

Trata-se de uma anormalidade que afeta a estrutura e função do coração, e se manifesta mesmo antes do nascimento. Por ano, 130 milhões de recém-nascidos no mundo são afetados pela doença, uma das principais causas de óbito relacionadas a malformações congênitas, de acordo com a Associação Americana do Coração. Já segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCC), 35% das crianças que precisam de atendimento especializado morrem na fila de espera por cirurgias.

Serviço:
Ajude Amanda!
Patrícia: 9670.5701

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