Cidades

Campanha de vacinação atinge 16% da população em dois dias

Na capital federal, a gripe já acomete 45 pessoas. Existem outros 183 suspeitos. Cinco morreram

Otávio Augusto
postado em 21/04/2016 12:54
A Secretaria de Saúde divulgou balanço parcial dos dois dias de vacinação contra o vírus H1N1. Segundo cálculos da pasta, 48.203 mil doses foram distribuídas na capital federal. O montante representa 16% do total de 295 mil pessoas de quatro grupos prioritários ; crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que deram à luz há até 45 dias e trabalhadores da saúde.

Na capital federal, a gripe já acomete 45 pessoas. Existem outros 183 suspeitos. Cinco morreram. A Secretaria de Saúde alerta que Santa Maria é a região administrativa que houve a maior incidência de casos. Ao todo são sete. Asa Norte e Taguatinga também estão em destaque, com seis e quatro contaminações, respectivamente.

A disseminação do vírus H1N1 tem desafiado autoridades sanitárias que estão temerosas com o nível que a crise da doença pode chegar. Há sete dias, a capital federal contabilizava 26 doentes ; 73% menos que o divulgado na última sexta-feira. Os casos suspeitos aumentaram 115%.

O Boletim Epidemiológico divulgado na última sexta-feira (15/4) pelo Executivo local, mostra que seis pacientes são menores de 5 anos, dois adolescentes de 15 a 19 anos, 22 adultos de 20 a 59 anos e cinco maiores de 60 anos. Sete casos acometem gestantes. Nove pessoas estão internadas ; sendo sete em estado grave. A situação de 10 pacientes é considerada crítica.

Segundo o informativo, os novos óbitos ainda estão em investigação. Até a semana passada, haviam sido registradas três mortes causadas pelo vírus ; de moradoras de Águas Claras, do Paranoá e de Vicente Pires. Uma delas tinha mais de 60 anos e as outras duas estavam na faixa etária de 25 a 59 anos.

A partir de 30 de abril, também poderão receber a vacina pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Aqueles que têm alergia severa a ovo não devem ser vacinados antes de consultar um médico.

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