postado em 22/04/2016 09:33
A vida de quem procura fazer sucesso em Hollywood nunca é fácil. Antes de brilhar em filmes e séries famosos, atores e atrizes precisam ralar muito e aceitar pontas pequenas para fazer contatos. Trabalhar, treinar, atuar e estudar. Acordar cedo, ficar em sets até tarde e muitas vezes ver que a participação foi cortada durante a edição. A brasiliense Victoria Martonne, de 20 anos, é um exemplo de milhares de aspirantes que deixam a vida no país natal para tentar alcançar o sonho. Ela fez isso há três anos e, diferentemente de diversas outras histórias com final triste, a atriz de 20 anos já começa a trilhar, com sucesso, a carreira em Los Angeles, nos Estados UnidosQue ninguém ache que o caminho tem sido fácil até aqui. Filha única e muito ligada à família, Victoria enfrentou muitas dificuldades com a nova vida, principalmente por estar longe de todos. ;De início, foi bem difícil. Acredito que a vida é uma grande aventura. Obstáculos fazem parte do processo, mas estou me adaptando. Todo dia tenho a oportunidade de aprender algo novo;, aponta. Assim, todos os dias, ela enfrenta dias corridos, com 12 horas de trabalho incessante, cheios de testes e visitas ao set. O esforço valeu duas pontas mínimas no filme Ted 2 (Fox) e na série The Middle (Warner Bros.).
Mas, do fim do ano passado para cá, filmou Sleight e participou de dois longas ainda em fase de produção: Pride of Indiana e Fault. Os três ainda não têm versões no Brasil. Mais do que isso, chegou à conclusão de que pode agir por conta própria e agora produz e protagoniza um curta chamado Arsenic. Quer também apostar na música. ;Estou amando escrever e produzir os meus próprios projetos. Também estou compondo algumas músicas e espero lançá-las em breve;, planeja.
Victoria, que nasceu em Belo Horizonte, mas veio muito cedo para Brasília, sempre teve a fama de agir por conta própria e desde cedo mostrou que tinha jeito para o palco e as telas. Aos 3 anos, a família a colocou para fazer balé. A partir de então, a veia artística se expôs. ;Quando recebíamos visitas em casa, Victoria sempre achava que eram para ela. Conversava bastante e era muito receptiva;, conta a mãe, a neurologista Yuna Ribeiro. Fez teatro, cursos de modelo e cinema. ;Em casa, ela sempre assistia a filmes e repetia a atuação do jeitinho dela;. Aos 7 anos, a menina deixou claro o desejo de ser atriz. ;Achei que fosse uma coisa passageira. Quando ela completou 11 anos, falei pra ela que seria interessante um plano B, mas, felizmente, isso nunca aconteceu;, completa a mãe.
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