Cidades

Clubes são opção de lazer tradicional em Brasília

Crianças, jovens e adultos batem ponto nesses lugares ao longo de toda a semana

postado em 07/05/2016 08:57

Piscina do Clube Social da Unidade de Vizinhança nº 1: inauguração em 1961, a pedido de JK

Os espaços abertos que se espalhavam pela capital logo após a inauguração mostravam a necessidade de interação entre os pioneiros. Afinal, as famílias de empreiteiros, operários e integrantes do governo federal recém-implantado no Planalto Central precisavam de lazer, conversa e diversão, elementos capazes de construir a identidade brasiliense. Foi esse o cenário de criação dos clubes sociais, que se tornaram uma referência para os primeiros habitantes. ;Todos que chegavam aqui estavam tentando estabelecer novas relações, que não ficassem restritas ao ambiente de trabalho. Os clubes propiciaram isso para a história de Brasília;, analisa o historiador Humberto Del;Isola.

Integrante da Brasília Country Club desde 1979, ele viu isso ocorrer dentro de casa. ;O meu pai era pioneiro e foi sócio desde a inauguração. Hoje, além de associado, sou presidente do Conselho Deliberativo e estou aqui todas as terças, quintas, sábados e domingos;, conta. Mesmo que, atualmente, muitos clubes sofram para conseguir novos sócios, principalmente diante da crise financeira, muito mantêm relação íntima com os locais.

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Um dos exemplos mais fortes é o Clube Social da Unidade de Vizinhança n; 1. Com 3 mil sócios titulares, ainda carrega ares de tradição. Inaugurado em 1961, é o primeiro clube do DF ; conta-se que a fundação se deu por causa de um ilustre pedido do ex-presidente Juscelino Kubitschek. À época, a ideia era seguir à risca o projeto de Lucio Costa, urbanista responsável pela autoria do Plano Piloto. Antes restrito a moradores das superquadras 108 e 109 Sul, hoje o clube atende a toda a população do DF. ;Eu gosto muito desse espaço. Aproveito para sentar com os meus filhos, ajudá-los nas tarefas de casa e relaxar;, diz a síria Fátima Alnassan, 40 anos.


Sócia desde que chegou à capital, há dois anos, ela faz questão de levar os filhos para praticar esportes no local. Taym, 5, e Tayd, 3, parecem peixes dentro d;água. Correm de um lado para o outro, brincam e se sentem em casa. Derretida, a mãe não perde a oportunidade e está sempre com o celular a postos, pronta para registrar a diversão das crianças em fotos e vídeos. ;Um faz basquete; o outro, natação. Eles adoram, e a gente faz questão de passar esse tempo aqui;, entrega.

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