A Secretaria de Saúde anunciou nesta quinta-feira (19/5) a licitação para o setor de alimentação da rede. A estimativa da pasta é que os gastos sejam reduzidos em até 20%. Em 2015, o Executivo local gastou R$ 147 milhões. O processo deve ser concluído até o fim do ano.
A licitação está dividida em 13 lotes. Segundo a Secretaria, 18 empresas de cinco unidades da Federação manifestaram interesse na gestão do serviço. O valor total do contrato pode chegar a R$ 160 milhões.
"Se a gente faturar o valor com a correção monetária e a inflação isso vai para uma cifra maior. Nós vamos pagar pelo que for executado. Em média, atingimos 85% da contratação", argumentou Humberto Fonseca, secretario de Saúde.
Humberto avalia como "histórica" a contratação. "Estamos atacando a dispensação de verba indenizatória que é um grande problema", ressaltou.
A última licitação para o setor ocorreu em 2004. Desde então, a Secretaria passou a usar contratos emergenciais (que não necessitam de licitação) e verbas indenizatórias para manter o fornecimento de comida.
"É um processo complicado e que a governabilidade não depende apenas da Secretaria, mas vamos fazer de tudo para darmos celeridade e atender as recomendações judiciais e do Tribunal de Contas", concluiu Humberto.
Refeições
Atualmente, a Secretaria de Saúde oferece seis refeições para pacientes internados, acompanhantes e servidores que fazem plantão de 12 horas.
Em Santa Maria, a empresa Ceal, disponibiliza 53 mil refeições por mês. No restante da rede, a Sanoli (há 40 anos prestando serviços na Secretaria de Saúde), oferece 720 mil pratos.