Gabriela Vinhal
postado em 25/05/2016 17:10
O número de pessoas desempregadas no Distrito Federal aumentou para 290 mil em abril, oito mil a mais que em março. De 18,1%, a taxa subiu para 18,6%. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta-feira (25/5). No mesmo período do ano passado, a taxa era de 14,1%, com 75 mil pessoas.
O estudo mostrou ainda que as cidades de baixa renda foram as mais afetadas pela falta de trabalho. Entre as regiões administrativas que mais apresentaram moradores sem trabalho formal estão as de renda mais baixa, chamadas Grupo 3, como Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Paranoá, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas, com 22,3% - 9% a mais que no último mês.
Nas áreas de renda mais alta (Grupo 1) - Plano Piloto, Lago Sul e Norte -, no entanto, houve diminuição de 7,8% a 7,1%. Já em Taguatinga, Sobradinho, Planaltina, Núcleo Bandeirante, Gama, Guará, Cruzeiro, Candangolândia e Riacho Fundo, o Grupo 2 - de renda intermediária - a taxa se manteve quase a mesma: 15,5% diante de 15,4%.
Ações
O secretário do Trabalho, Thiago Jajour, afirmou que a secretaria está com ações para minimizar o desemprego, como a qualificação profissional, com implantação de vários cursos nas modalidades presencial e a distância, além do investimento por meio do microcrédito, com o objetivo de aquecer o mercado.
A pesquisa revelou ainda que no mercado de trabalho do DF, o contingente de trabalhadores assalariados ficou estável em 930 mil. No setor privado, houve redução de 2,1% dos funcionários com carteira de trabalho assinada - 4,1% a menos que em 2015 - e aumento de 5,7% dos sem carteira - antes de 2,1%.