Cerca de 200 motoristas do aplicativo Uber fizeram um protesto na manhã desta quarta-feira (1/6) para pedir paz, segurança e a regulamentação do serviço na capital do país - um projeto de lei tramita na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O grupo se reuniu no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrinha e seguiu em carreata com buzinaço até a sede da CLDF.
No período da tarde, representantes do Uber participam de uma audiência pública e, em seguida, serão recebidos pela chefe da Casa, Celina Leão, para debater o futuro do serviço e a segurança dos trabalhadores e dos clientes do aplicativo.
Durante a manhã, os motoristas usaram 54 carros e formaram a palavra "paz" para iniciar o protesto. O ato ocorreu no estacionamento do Mané Garrincha por volta das 12h. "A Uber vem sendo atacda no Brasil há muito tempo devido a qualidade do serviço. A ideia da nossa resposta é mostrar a outra face. Se eles querem continuar batendo, nós vamos continuar mostrando a nossa excelência", disse Ludgero Gabriel Valias de Paiva, motorista do Uber.
Confronto
A manifestação dos motoristas do Uber ocorre um dia depois de quatro veículos serem apedrejados no Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek. Eles denunciam que os responsáveis pelos danos são taxistas. As vítimas registraram ocorrência na 10; Delegacia de Poilícia (Lago Sul). A presidente do Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi), Maria do Bomfim, alegou que um motorista do Uber provocou um taxista, iniciando a confusão. "O sindicato lamenta o acontecido e pede, não só à categoria, mas também aos motoristas do Uber, que tenham calma", afirma Maria do Bomfim.
Também no aeroporto, durante a noite, uma família de quatro irmãos foi perseguida e espancada por permissionários do serviço de táxi ao serem confundidos com condutores do Uber.
Mais cedo, a tensão entre condutores do Uber e taxistas levou a um protesto realizado por cerca de 50 motoristas do aplicativo. Eles estiveram na 5; DP (Área Central) para acompanhar um colega vítima de xingamentos.
Com informações de Carolina Gama