Cidades

Polícia investiga denúncia de estupro coletivo de menina no Park Way

O caso aconteceu na última sexta-feira (3/6), mas só chegou ao conhecimento das autoridades policiais nesta terça (7/6). A vítima teria sido dopada por outros três colegas

Luiz Calcagno
postado em 08/06/2016 15:05
A Polícia Civil investiga o suposto estupro coletivo de uma menina de 13 anos em uma festa junina na Paróquia Imaculado Coração de Maria, no Park Way, área nobre do Distrito Federal. O caso aconteceu na última sexta-feira (3/6), mas só chegou ao conhecimento das autoridades policiais nesta terça (7/6). A vítima teria sido dopada por outros três colegas, também adolescentes, e acordou na casa de uma amiga que contou o ocorrido.
A direção da escola onde a vítima estuda tomou conhecimento do fato. Os profissionais conversaram com a avó da vítma Só então o caso foi registrado na Delegacia da Criança e do Adolescente de Taguatinga (DCA II). A adolescente teria tomado, sem saber, a droga Rohypnol, e não se lembra do que aconteceu.
Uma amiga que estava com a adolescente abusada relatou aos policiais que elas bebiam e um grupo de estudantes de outro colégio se juntou a elas. A vítima, por sua vez, contou que bebia e, em um dado momento, perdeu os sentidos e não se lembra mais de nada. Ela teria ingerido, sem saber, a droga Rohypnol, a mesma usada no golpe conhecido como ;boa noite Cinderela;.
Consta na ocorrência que, quando a menina acordou, ouviu da amiga que os jovens que se misturaram ao grupo delas, colocaram drogas na bebida para deixá-la dopada e, assim ;praticarem ato libidinoso com a vítima;. Após o Rohypnol fazer efeito, eles teriam passado as mãos nas partes íntimas da garota.
Responsável pela paróquia, o Diácono Abraão Neto se disse surpreso com a situação e garante que a ação não ocorreu dentro da igreja. ;Na festa não tem como isso ter existido. Tínhamos seguranças contratados, duas viaturas da polícia militar e até o Departamento de Estradas e Rodagens que fazia o controle do trânsito, é inviável que ninguém tenha visto;, afirmou. Ele alega que nenhum comunicado oficial chegou a ele, mas que está a disposição para contribuir com as investigações.
Com informações de Júlia Campos.

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