Cidades

Justiça determina que metroviários atendam as 24 estações durante a greve

Pela decisão do TRT, o sindicato terá que disponibilizar 62 pilotos, 104 agentes de estação, 52 seguranças e 8 controladores. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 100 mil por dia

postado em 15/06/2016 10:32
Na opinião do magistrado, os 30% de funcionários estipulados em assembleia não atendem às exigências de segurança nos horários de pico, o que pode causar tumulto nas estações e levar o sistema ao colapso
Metroviários em greve estão obrigados a operarem 24 trens e 24 estações nos horários de pico a partir desta quarta-feira (15/6). A decisão é do magistrado Pedro Luís Vicentin Foltran, do Tribunal Regional do Trabalho da 10; Região, em resposta a um pedido da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal. A autarquia pediu reconhecimento da abusividade da greve. Até a manhã desta terça (14), os grevistas atenderam a população nos horários de pico com 16 trens, 12 estações para embarque e 12 para desembarque.

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A determinação do magistrado estipulou, ainda, que o sindicato disponibilize 62 pilotos, 104 agentes de estação, 52 seguranças e 8 controladores. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 100 mil por dia. Até o fim da contenda, quem precisar do serviço será atendido apenas nos horários de pico, de 6h às 9h e de 17h às 20h30. Representantes da companhia e do Sindicato dos metroviários do DF se reunirão no TRT, nesta quinta (16), para uma audiência de conciliação.

Apesar do recuo dos metroviários, a companhia também não teve todas as necessidades reconhecidas. Eles chegaram a pedir o retorno de 100% dos trabalhadores aos postos, o que não foi atendido. Na opinião do magistrado, porém, os 30% determinados em assembleia não atendem às exigências de segurança nos horários de pico, o que pode causar tumulto nas estações e levar o sistema ao colapso.

Um dos diretores do sindicato, Ronaldo Amorim disse que a instituição ;faz um esforço; para cumprir as decisões do tribunal. ;Amanhã temos uma audiência de conciliação no TRT. De acordo com o que for conversado, faremos assembleia e discutiremos com a categoria. Estamos buscando uma proposta e não recebemos nenhuma até agora;, afirmou.

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