Cidades

Mãe da estudante assassinada presta depoimento na 17ª Delegacia de Polícia

Mônica chegou ao estabelecimento acompanhada do irmão, Anderson Leite, 38. Jéssica Leite César, 20, morreu com uma facada no peito, em um Ponto de Encontro Comunitário, na QNL 21/23 na última terça-feira

Isa Stacciarini
postado em 16/06/2016 16:17
Mônica Leite, 46 anos, mãe da estudante de comunicação assassinada na tarde desta terça-feira (16/6), prestou depoimento na 17; Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). Ela conversou com o delegado por, aproximadamente, uma hora e 15 minutos, e deixou o local em um Gol Preto, muito abalada, sem conversar com a imprensa. Jéssica Leite César, 20, morreu com uma facada no peito, em um Ponto de Encontro Comunitário, na QNL 21/23.As circunstâncias do crime são um mistério.
Mônica saiu da delegacia levando a mochila da filha, que foi deixada junto ao corpo de Jéssica no dia do crime. O tio da vítima, Anderson Leite, 38, acompanhou a irmã durante todo o tempo. O delegado responsável pelo caso, Flávio Messina, também não conversou com a imprensa. A expectativa é que apenas a Divisão de Comunicação da Polícia Civil se pronuncie sobre as investigações.

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Como o celular da jovem desapareceu, inicialmente, o caso foi tratado como latrocínio (roubo com morte). Porém, desde ontem, a tese de homicídio tem ganhado força entre os investigadores. O resultado do exame de corpo de exame de delito da estudante universitária Jéssica Leite César, assassinada na terça-feira (14/6) em Taguatinga, tem até 30 dias para ficar pronto, mas deve ser antecipado.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (15/6), Messina destacou que Jéssica, depois de esfaqueada, percorreu poucos metros antes de cair na calçada, e chegou a dizer que não foram encontradas drogas com a garota. Mais tarde, porém, em entrevista a TV Globo, Messina disse que foi encontrada ao menos um tipo de droga na mochila da jovem. Segundo o Correio apurou, a ocorrência aponta que havia, ainda, uma balança de precisão e um microsselo de droga, mas sem a informação de que o material pertencia, de fato, à vítima.

A noite, durante a prisão de três suspeitos, em entrevista ao Correio, Messina afirmou ter achado pouca quantidade de LSD e maconha, mas disse que ainda irá investigar a procedência dos entorpecentes. Equipes de investigação estiveram no local do crime no dia do assassinato e nesta quarta à procura de testemunhas. Segundo Messina, apesar de o fato ter acontecido por volta das 16h30 de terça-feira ninguém presenciou o crime.

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