Cidades

Autoridades admitem contratempos na investigação da morte de universitária

Polícia afirma, no entanto, que acompanham o caso de perto. Amigo da universitária faz desabafo sobre a triste situação

Isa Stacciarini
postado em 18/06/2016 08:00
Local onde Jéssica foi morta: esforços concentrados para encontrar testemunha-chave no caso

Há três dias, a Polícia Civil prefere o silêncio e mantém o sigilo das informações sobre a morte da universitária Jéssica Leite César, 20 anos. Investigadores tentam reunir o máximo de detalhes do assassinato para montar o quebra-cabeça que responda aos questionamentos do crime. O trabalho, concentrado na 17; DP (Taguatinga Norte), conta com o apoio da inteligência da corporação. A ocorrência é tratada como prioridade na unidade policial e equipes estão à caça dos suspeitos. Até agora, testemunhas, familiares e amigos prestaram depoimento na unidade policial. O delegado Flávio Messina concentra esforços em uma testemunha-chave, mantida em segredo, que pode ajudar a identificar quem matou a estudante do 5; semestre de jornalismo.

[SAIBAMAIS]O diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, confessa que a investigação enfrentou ;contratempos;, mas está convicto de que a ocorrência, inicialmente tratada como latrocínio (roubo seguido de morte), deve ter desfecho de homicídio. Ele falou com a imprensa na tarde de ontem. ;Não é um caso fácil por todas as peculiaridades que envolvem. Tivemos contratempos na evolução e algumas situações que nos preocuparam. Trabalhamos nas duas principais linhas: latrocínio e homicídio. Se for a primeira opção, seria para levar a bolsa, celular. Se for a segunda, qual seria a motivação? Podemos estar diante de uma série de situações. Temos várias vertentes;, analisou.



Medo
Amigo desde a 4; série de Jéssica, o universitário Heitor de Moura, 20, acredita no bom trabalho da polícia, mas analisou que a investigação deveria ser mais sigilosa. ;Não deveria estar tão aberta;, apontou. Para ele, a situação é muito dolorosa, principalmente porque nunca tinha vivido a violência de modo tão próximo. ;A gente sempre vê números de casos como esses, menores ou piores, e nunca imagina que vai acontecer ao lado;, explicou. ;Vivemos com medo e, quando acontece com uma pessoa que você gosta tanto, o sentimento é em dobro, porque se percebe que é real. Ocorreu com uma amiga que não vai voltar mais. Essa é uma das coisas mais tristes que se passou na vida de todos que a conheciam;, lamentou Heitor.

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