<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2016/06/22/537284/20160622001036348448i.JPG" alt="Paulo Sérgio com alguns dos móveis que criou: cinco anos de desenvolvimento do projeto" /></p><p class="texto"><br />Brasília recebeu, ontem, uma linha de móveis de alta decoração inspirada em Oscar Niemeyer e nas obras por ele produzidas. Só que um detalhe chama a atenção para o lançamento. O autor das obras é o arquiteto, urbanista e designer Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto do homem que criou os principais monumentos da nova capital. Alguns dos produtos já estão à venda, a exemplo da Mesa Lateral Catedral, da Banqueta Catedral, da Banqueta Alvorada, da Mesa Lateral Alvorada, da Mesa de Centro Oscar, da Mesa de Centro Folha. A expectativa do público amante do design, porém, é a chegada da Luminária Rio, que funciona via bluetooth. O lançamento do item está previsto para o segundo semestre.<br /><br />A coleção, batizada de Niemeyer Design 2016, tem uma importância especial para Paulo. Segundo ele, ao trabalhar e morar com o bisavô, teve a oportunidade de vivenciar muito da obra do gênio modernista. E, com isso, o trabalho que tem desenvolvido sempre está atrelado ao dele. ;Eram muito naturais as coisas entre a gente. Todo mundo fez muita coisa inspirada nele, e eu também quis. Não exatamente como ele fazia, mas temos uma linha muito parecida. Eu também acredito na curva, gosto dessas formas que ele desenvolveu, desenhávamos assim juntos. E, hoje, é como eu desenho.; A idealização dos móveis passou por um longo processo. Até que tudo ficasse como o arquiteto queria, foram aproximadamente cinco anos de desenvolvimento. ;Eu sempre quis fazer com que o móvel não fosse só um objeto, mas que funcionasse também com uma espécie de escultura, que você colocasse em um lugar e tivesse prazer em ficar olhando;, justifica.<br /><br />Poder lançar uma linha inspirada no bisavô, que teve uma consagrada carreira, é uma realização para Paulo. E a principal preocupação do bisneto era que as peças não fossem cópias. ;É tudo inspirado. Eu pensei, principalmente, na funcionalidade, como resolveria para ficar uma móvel de qualidade.; Além das peças, o arquiteto expôs pela primeira vez no país gravuras que produziu em desenhos inéditos. ;Faço móveis há muito tempo, mas esse tipo de desenho é novidade. Eu já me considerava artista, brincava e desenhava. Mas agora estou fazendo isso formalmente.;<br /><br /><strong>Relação familiar </strong><br />Desde pequeno, Paulo Sérgio Niemeyer, hoje com 46 anos, é influenciado pela obra de Oscar Niemeyer e do pai, Walter Makhohl, importante arquiteto de São Paulo. Por mais de duas décadas, trabalhou ao lado do bisavô, quando dirigiu o escritório dele em Cuba. Paulo é o único bisneto de Oscar formado em arquitetura. Com o passar do tempo, teve a oportunidade de aprimorar o conhecimento, ao colaborar no desenvolvimento de projetos de Niemeyer. Em 2010, os dois lançaram o Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas e Culturais (Inpuc), que tem como objetivo criar e apoiar projetos inspirados na filosofia de vida dos dois fundadores.<br /><br />Por meio da instituição, Paulo recebeu o convite para comemorar os 52 anos de Brasília e homenagear Oscar. Em 21 de abril de 2012, ao abrir o site Google, era possível encontrar um desenho, feito por Paulo, inspirado nas obras mais famosas de Oscar. O jovem arquiteto é o único brasileiro a criar um Doodle, como são chamados os desenhos feitos por equipes de ilustradores contratados pelo Google para celebrar datas comemorativas.<br /><br />Ao longo da carreira, também teve como inspiradores grandes nomes da arquitetura mundial, como Corbusier, Mies Van der Rohe, e artistas plásticos brasileiros, a exemplo de Anna Bella Geiger, Nelson Leirner, Beatriz Milhazes, João Camara, Paulo Werneck, Caldas, Portinari, Iberê, Volpi, Malfatti, Oiticica e, principalmente, Lygia Clark e Di Cavalcanti. </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível<a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/ciencia/2016/06/17/interna_ciencia,209655/malhar-para-lembrar.shtml"> </a><a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwOi8vaW1wcmVzc28uY29ycmVpb3dlYi5jb20uYnIvYXBwL25vdGljaWEvY2FkZXJub3MvY2lkYWRlcy8yMDE2LzA2LzIyL2ludGVybmFfY2lkYWRlcywyMTAxNTUvYS1vYnJhLWRvLWJpc25ldG8tZGUtbmllbWV5ZXIuc2h0bWwiLCJsaW5rIjoiaHR0cDovL2ltcHJlc3NvLmNvcnJlaW93ZWIuY29tLmJyL2FwcC9ub3RpY2lhL2NhZGVybm9zL2NpZGFkZXMvMjAxNi8wNi8yMi9pbnRlcm5hX2NpZGFkZXMsMjEwMTU1L2Etb2JyYS1kby1iaXNuZXRvLWRlLW5pZW1leWVyLnNodG1sIiwicGFnaW5hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiIsIm1vZHVsbyI6eyJzY2hlbWEiOiIiLCJpZF9wayI6IiIsImljb24iOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwiaWRfdHJlZWFwcCI6IiIsInRpdHVsbyI6IiIsImlkX3NpdGVfb3JpZ2VtIjoiIiwiaWRfdHJlZV9vcmlnZW0iOiIifSwicnNzIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIifSwib3Bjb2VzIjp7ImFicmlyIjoiX3NlbGYiLCJsYXJndXJhIjoiIiwiYWx0dXJhIjoiIiwiY2VudGVyIjoiIiwic2Nyb2xsIjoiIiwib3JpZ2VtIjoiIn19">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="https://www2.correiobraziliense.com.br/seguro/digital/assine.php">aqui</a> </p>