De olho no desenvolvimento local e na melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal, a Fundação Assis Chateaubriand (FAC) se alia a mais uma iniciativa promissora: o Selo Social. Na manhã desta quinta-feira (25/6), a Fundação recebeu representantes do programa que pretende mobilizar empresas, órgãos públicos e organizações da sociedade civil para, juntos, agirem, planejarem e inovarem nas tecnologias que melhorem a vida na região. O convite foi aceito para que se una esforços e se possa construir um projeto de sociedade para o DF que seja de todas as organizações.
Inicialmente ao lado de oito instituições, a Fundação Assis Chateaubriand fará parte do Conselho de Articulação do Selo Social no Distrito Federal. O grupo vai começar em breve a implementação do programa para o lançamento dele a partir de fevereiro de 2017. A primeira certificação em Brasília deve ocorrer entre outubro e dezembro do próximo ano. ;A proposta do Selo Social não é só entregar uma marca ou uma premiação, mas reconhecer quem, depois de uma vivência e um trabalho desenvolvido com participação em rede, conseguiu apresentar resultados para a sociedade. Mais do que uma premiação é um processo de desenvolvimento coletivo. A troca de experiências e competências entre as organizações é que faz com que a coisa aconteça;, explica Áureo Giunco Júnior, diretor presidente do Selo Social.
Hoje o Selo Social está presente em São Paulo e Santa Catarina, mas pretende chegar a mais unidades da Federação nos próximos cinco anos. No DF, a expectativa é mobilizar em torno de 500 empresas, organizações e instituições que possam executar mais de 6mil projetos nesse período. ;Vamos focar em projetos que possam mudar o cenário do DF e transformá-lo num espaço mais saudável, com educação de qualidade, cultura inclusiva, economia em pleno desenvolvimento e sustentada. Não é possível isso acontecer sem grandes parceiros;, destaca Áureo.
Atuação em rede
Segundo Mariana Borges, superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand, a reunião desta quinta-feira fechou um ciclo de conversas sobre a participação da entidade no programa Selo Social. ;A partir deste momento, teremos um tempo para formalização da parceria. Mas já estamos junto com eles;, adianta. ;O conselho é um modelo de trabalho bastante colaborativo, em que os conselheiros ajudam não só no acompanhamento do programa, mas permanentemente na discussão dos caminhos. Nos sentimos muito orgulhosos de ter sido convidados para esse conselho.;
A Fundação defende que as organizações sociais precisam contribuir para o fortalecimento do tecido social de uma região. ;Esse tecido social é uma malha de instituições que, em conjunto, faz com que as coisas aconteçam. A gente sabe que esse é nosso papel. Além de fazer nosso trabalho e contribuir para o desenvolvimento local, a gente ajudar a fortalecer outras organizações da sociedade civil para que todos consigam produzir os resultados desejados;, reforça Mariana Borges.
Há mais de dois anos, a Fundação Assis Chateaubriand tem buscado intensamente ampliar sua rede de relacionamento. Hoje faz parte do Movimento ODS Nós Podemos e da Rede de Investidores Sociais do Distrito Federal. ;Com o Selo Social, agora estamos em outra rede pelo desenvolvimento do DF. São iniciativas como essas estão em linha com as nossas decisões estratégicas e fortalecem a nossa posição e a nossa intenção de buscar mecanismos e parcerias que promovam esse desenvolvimento local. Brasília precisa muito disso;, defende a superintendente executiva da FAC.