Formada em publicidade pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a gaúcha de Pelotas, Marylene Kern, chegou a Brasília em 1990, para trabalhar na Confederação Nacional das Indústrias do Café, na parte da publicação dos boletins e revista. Veio acompanhada do único filho, Marcos Paulo, que mais tarde se diplomou em engenharia ambiental na UnB.
Alegre e comunicativa, Marylene, 58 anos, não encontrou dificuldade em se integrar à vida da cidade e em pouco tempo foi chamada para ajudar a criar a revista Nossa (que já não mais existe). De lá, passou a integrar o grupo Comunidade, onde chegou a diretora comercial. Ao sair, criou a própria empresa, a MAK Consultoria, que prestava serviço para vários órgãos de imprensa e empresas particulares. Ultimamente, Marylene se ocupava da realização de eventos, muitos deles no Iate Clube de Brasília.
Com anemia autoimune hemolítica, Marylene Kern, durante muitos anos, lutou contra a doença, que se manifestava em crises periódicas. Recentemente, ela se encontrava no Chile, quando a crise voltou a se apresentar obrigando-a a voltar às pressas para Brasília. Internada no Hospital de Base do Distrito Federal, ela faleceu na manhã de ontem.
O corpo de Marylene Kern será sepultado hoje, às 11h, no Campo da Esperança, depois de ser velado a partir das 8h.