Jornal Correio Braziliense

Cidades

Com a chegada do recesso escolar, pais se desdobram para entreter pequenos

Programas especiais com toda a família e colônias de férias podem ser boas opções para ocupar o tempo livre da garotada

A chegada das férias, em julho, por um lado, promete muita diversão para a criançada. Em contrapartida, exige criatividade dos pais para ajustar os horários e não deixar os dias dos pequenos caírem na rotina de programas de televisão e jogos de videogame. Durante esse período, o cotidiano, que era composto por aulas, cursos e plantões de dúvidas, dá lugar a 24 horas sem atividades pré-definidas. Para preencher o espaço de tempo e não deixar as crianças sozinhas, os adultos buscam alternativas, como colônias de férias, espaços de entretenimento e programações culturais, além de pensarem em esquemas de cooperação com a família, nos quais tios, avós e irmãos se revezam para cuidar dos pequeninos.

A advogada Thaís Riedel, 35, é mãe de um casal: a menina tem 4 anos e o garoto, 1 ano e 8 meses. Na maioria dos dias, ela ou o marido levam e buscam as crianças na escola, as conduzem para casa no horário de almoço e, então, as deixam com a babá. Durante o recesso escolar, porém, a situação muda. ;Eu, meu esposo, minha irmã e cunhada ; que também têm filhos ;, além dos nossos pais, fazemos um grande esquema de revezamento para ficar de olho na garotada. Inclusive, tentarei tirar uma semana de férias. Minha irmã também;, conta. A mudança na rotina acontecerá porque Thaís acredita que este período deva ser um momento de interação. Assim, a família ajusta os horários para manter as crianças sempre juntas, montar uma programação de passeios e proporcionar momentos de diversão para todos.

Ela relata que cogitou inscrever a garotada em uma colônia de férias, mas, devido à correria do dia a dia, não teve tempo de analisar todas as opções. Além disso, acredita que a idade dos filhos não seja adequada para deixá-los longe de casa durante cerca de uma semana. ;Existem opções muito boas, mas eles ainda são muito novos e, por isso, fico apreensiva. Também acho que é melhor mantê-;los próximos aos primos. Com esse ;bem bolado;, ficamos todos tranquilos, sabendo que nossos filhos estão em boas mãos. Ninguém se mostra sobrecarregado e tudo sai em conta;, comenta Thaís.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.