Cidades

Roubos a pedestres aumentam 23,2%; celular é o bem mais visado

Balanço do primeiro ano do programa Pacto pela Vida aponta crescimento no número de assaltos e tentativas de latrocínio, e uma queda nos casos de homicídio e latrocínio

Isa Stacciarini
postado em 21/07/2016 20:44
Os assaltos no Distrito Federal aumentaram no primeiro semestre de 2016, em relação ao mesmo período do ano passado. De todos os 28.851 roubos registrados entre janeiro e junho, 75,66% foram a pedestres. Isso significa que 19.859 pessoas foram alvo de criminosos, contra 16.120 casos no mesmo período em 2015, um crescimento de 23,2%. O bem mais visado é o celular, segundo levantamento da secretaria de Segurança Pública e da Paz Social do DF.

O roubo de veículos ocupa o segundo lugar no ranking de queixas de assaltos, com 2.714 carros levados por bandidos, 7,5% a mais do que nos primeiros seis meses de 2015. O terceiro mais frequente é o assalto a coletivos (4,83% do total de assaltos), seguido de roubo a comércio (4,64%), a residência (1,78%) e outros (2,74%). Os dados compõe o balanço do primeiro ano do programa Pacto pela Vida da apresentados na tarde de ontem.

Os registros de tentativa de latrocínio, roubo seguido de morte, cresceram 19,6%, com 116 casos registrados no primeiro semestre de 2016. Entre os crimes contra o patrimônio, houve 35,4% ocorrências de furto, como o em veículos. Nos seis primeiros meses deste ano houve 6.788 carros furtados contra 6.783 no mesmo período de 2015: um aumento de cinco casos.

Em contrapartida, os casos de homicídio caíram 6,3%. No primeiro semestre, 300 pessoas morreram assassinadas, contra 320 em 2015. Os episódios de latrocínio também diminuíram: de 24 casos para 22 casos. A queda nas tentativas de homicídio foi de 10,3%: de 513 casos para 460.

A secretária de Segurança Pública e da Paz Social do DF, Márcia de Alencar, esclareceu que os casos de crimes contra o patrimônio têm sido prioridade. ;Percebemos que está concentrado na dinâmica de roubos em Brasília o assalto a pedestres. Antes era o batedor de carteira, da pochete e de mochila. Agora predomina o roubo de celular de maneira bastante significativa;, disse ela.

"A experiência do Setor Comercial Sul, onde o Estado entrou com ações preventivas, culturais, educativas e de segurança, e conseguimos diminuir os homicídios de oito para nenhum na região e, também, reduzimos os crimes contra o patrimônio lá. É um exemplo a s

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