postado em 27/07/2016 11:56
Violência psicológica e financeira são as formas mais comuns de abusos contra idosos no Distrito Federal. É o que aponta o relatório semestral da Central Judicial do Idoso (CJI). As agressões foram constatadas em 61,7% dos atendimentos do órgão ; 31,4% e 30,3%, respectivamente. A central é formada pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) e Defensoria Pública do DF e também recebe os casos do Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
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A CJI também atendeu casos de abandono, autonegligência e violência institucional. Maioria esmagadora, 59,7% das vítimas são de mulheres idosas. Por faixa etária, os que mais sofrem tem entre 76 e 80 anos ; 25,2%. Os principais agentes de violência foram os filhos, considerados responsáveis em 42,5%, dos casos, ou outros familiares, em 11,8%. As pessoas viúvas foram as mais vitimizadas (31,6%) e a faixa de renda mais frequente foi a que vai de um a dois salários mínimos (30,3%). A região administrativa com maior número de casos de violência foi Ceilândia, com 26 casos, seguida de Brasília, com 14, e de Taguatinga, com 11.
De janeiro a junho de 2016, a Defensoria, realizou 528 novos acolhimentos. Foram promovidos 825 acompanhamentos, casos que já se encontram em atendimento e retornaram com novas informações. Também foram expedidas 190 convocações para a oitiva do idoso ou familiar, para que prestassem esclarecimentos sobre denúncias ou violações de direito da pessoa idosa. Além disso, houve 353 orientações por telefone e 50 sessões de mediação.
Para a titular da Promotoria de Justiça da Pessoa Idosa (Projid), Sandra Julião, o trabalho da Central é um diferencial, pois atende uma parcela da população com necessidades que precisam ser levadas em conta durante os atendimentos. ;Outro avanço é a atuação de um núcleo de mediação, que evita, muitas vezes, a judicialização das demandas e proporciona maior celeridade. É uma forma de oferecer atendimentos efetivos e resultados à sociedade;, esclarece a promotora.
Serviço interdisciplinar
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do MPDFT e da DPDF. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça. Seus objetivos principais são: garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes. A Central funciona no 4; andar do bloco B do Fórum de Brasília e atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
Com informações do MPDFT.
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A CJI também atendeu casos de abandono, autonegligência e violência institucional. Maioria esmagadora, 59,7% das vítimas são de mulheres idosas. Por faixa etária, os que mais sofrem tem entre 76 e 80 anos ; 25,2%. Os principais agentes de violência foram os filhos, considerados responsáveis em 42,5%, dos casos, ou outros familiares, em 11,8%. As pessoas viúvas foram as mais vitimizadas (31,6%) e a faixa de renda mais frequente foi a que vai de um a dois salários mínimos (30,3%). A região administrativa com maior número de casos de violência foi Ceilândia, com 26 casos, seguida de Brasília, com 14, e de Taguatinga, com 11.
De janeiro a junho de 2016, a Defensoria, realizou 528 novos acolhimentos. Foram promovidos 825 acompanhamentos, casos que já se encontram em atendimento e retornaram com novas informações. Também foram expedidas 190 convocações para a oitiva do idoso ou familiar, para que prestassem esclarecimentos sobre denúncias ou violações de direito da pessoa idosa. Além disso, houve 353 orientações por telefone e 50 sessões de mediação.
Para a titular da Promotoria de Justiça da Pessoa Idosa (Projid), Sandra Julião, o trabalho da Central é um diferencial, pois atende uma parcela da população com necessidades que precisam ser levadas em conta durante os atendimentos. ;Outro avanço é a atuação de um núcleo de mediação, que evita, muitas vezes, a judicialização das demandas e proporciona maior celeridade. É uma forma de oferecer atendimentos efetivos e resultados à sociedade;, esclarece a promotora.
Serviço interdisciplinar
A Central Judicial do Idoso é um projeto pioneiro do TJDFT, do MPDFT e da DPDF. Atua no acolhimento aos idosos do DF que têm seus direitos ameaçados ou violados e que necessitam de orientação na esfera da Justiça. Seus objetivos principais são: garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso, prover a comunidade do DF de informações, promover articulação com instituições para atendimento de demandas e assessorar autoridades competentes. A Central funciona no 4; andar do bloco B do Fórum de Brasília e atende os idosos das 12h às 18h. O telefone de contato é (61) 3103-7609.
Com informações do MPDFT.