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Metrô vive noite de pânico em ação simulada de ataque terrorista

Exército e forças de segurança do DF simularam uma tomada de reféns, com bombas e armas pesadas

postado em 29/07/2016 10:35
Por volta das 23 horas, figurantes que se passaram por terroristas anunciaram que estavam armados e que tinham reféns
Durante quase três horas da noite dessa quinta-feira (28), a Estação Central do Metrô, na Rodoviária do Plano Piloto, foi tomada por reféns, terroristas e explosão de bombas. O cenário era parte de uma simulação do Comando Militar do Planalto para agir em caso de atentados durante a Olimpíada 2016 em Brasília.

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Por volta das 23 horas, figurantes que se passaram por terroristas anunciaram que estavam armados e que tinham reféns. De acordo com o planejamento estratégico, os agentes de segurança do metrô informam o Centro Integrado de Comando e Controle Regional, responsável por acionar os batalhões responsáveis. Com a chegada dos militares, todas as luzes foram desligadas, seguindo o protocolo de segurança. O apagão é uma forma de evitar que os supostos terroristas saibam de onde vêm os militares, que são equipados com óculos de visão noturna.

Houve explosões de simulacros de bombas radiológicas em um dos quatro vagões disponíveis para a ação. Os agentes resgataram os cerca de 60 figurantes que representaram reféns. As vítimas foram levadas a postos de descontaminação, e os feridos, transportados por bombeiros devidamente equipados. As pessoas em condições de se locomover foram encaminhadas para receber o tratamento com água e produtos químicos. Depois dos primeiros atendimentos, na situação real, as vítimas deverão ser levadas para a unidade de saúde mais próxima, se for o caso.

Durante a simulação, os profissionais seguiram o protocolo de atendimento emergencial e transporte de possíveis vítimas de atentado terrorista. Além da força tática na estação do metrô, uma equipe de contingência cercou o perímetro da Rodoviária do Plano Piloto durante a ação para simular o isolamento da área.

A simulação no metrô integra a Operação Olimpíadas, força-tarefa da segurança pública para atuação antes, durante e depois dos jogos que ocorrerão na capital %u2014 de 4 a 13 de agosto
A ação antiterrorista do Exército Brasileiro envolveu cerca de 300 profissionais ; 80 dentro da estação ; entre militares do Comando Militar do Planalto, agentes do Corpo de Segurança Operacional do Metrô-DF, do Corpo de Bombeiros, do Samu e da Comissão Nacional de Energia Nuclear do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Houve ainda a participação de cinco figurantes que representaram terroristas e cerca de 60 que fizeram o papel de vítimas, todos cabos e soldados do Exército.

Contingente mobilizado

A simulação no metrô integra a Operação Olimpíadas, força-tarefa da segurança pública para atuação antes, durante e depois dos jogos que ocorrerão na capital ; de 4 a 13 de agosto. A ação começou no domingo (24) e vai até 15 de agosto. Serão mobilizados 8,5 mil profissionais. ;Planejamos todos os cenários possíveis em um trabalho articulado e integrado;, disse o comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Marcos Antônio Nunes de Oliveira, que acompanhou a operação de ontem. A corporação brasiliense e o Corpo de Bombeiros fizeram três treinamentos distintos para a Olimpíada neste ano. O diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, também assistiu à simulação.

Só o Distrito Federal empregará 4,5 mil agentes da PM, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, do Detran, do DER-DF e do Samu. Já as Forças Armadas vão destinar 4 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Com informações da Agência Brasília

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