postado em 03/08/2016 06:10
;Flor, Luz e Amizade; é o lema da 43; Quermesse do Templo Budista de Brasília, que começa sábado e deve levar 24 mil pessoas ao local até o próximo dia 28. A festa, que ocorrerá durante todos os fins de semana de agosto, trará diversas atividades para que o público desfrute da cultura e da culinária japonesa. A celebração, que se popularizou como quermesse, é uma tradição de 2.500 anos, chama-se Urabon e é feita para honrar a memória dos ancestrais dos participantes. Durante o evento, pratica-se o Bon Odori, uma dança de agradecimento à natureza, na qual são imitados os movimentos de plantio e colheita.
Ademar Kyotoshi Sato, ou simplesmente monge Sato, conta que a escolha do lema desta edição veio do momento de crise que a sociedade vive. ;Quantas crises já passamos na vida pessoal, familiar ou social? Parece que perdemos o controle, mas não perdemos. Ele está em nossa consciência. Na beleza das flores, na sabedoria iluminista e na solidariedade da amizade. Escolhemos o lema desta edição pensando nisso;, prega.
Construído para representar a luz do Buda em Brasília, o templo recebe média de 200 pessoas por fim de semana, aos quais o monge se refere como os amigos do Budismo. ;Não posso afirmar que eles são ou não são budistas. Geralmente, são católicos, espíritas, evangélicos ou até mesmo ateus, mas que buscam um momento de meditação no templo;, conta.
Um dos destaques da quermesse são os variados pratos japoneses servidos no espaço, como o tradicional yakisoba. Neste ano, para evitar as famosas filas do evento, será ofertado pela primeira vez o Espaço da Amizade, local que comportará até 200 pessoas e contará com mesas para quatro pessoas, que serão servidas por garçons, no formato à la carte.
Além da gastronomia, serão ofertados serviços de beleza e comércio de roupas e artesanatos. Para quem é fã da cultura japonesa, ainda haverá apresentações de artes marciais, com explicação dos senseis, além de apresentações da dança folclórica do Obon. A arrecadação na quermesse é a principal fonte de renda para manter o Templo.
Durante o evento, serão realizadas visitas guiadas dentro do local. Para entrar, basta tirar os sapatos, e se o visitante quiser, pode ainda tirar 30 minutos para realizar uma sessão de meditação contemplativa. ;É um momento para esquecer o mundo exterior e se encontrar como pessoa física e espiritual;, conta o Monge Sato. Sobre a tradição de tirar os sapatos antes de entrar no Templo, o monge se diverte ao revelar. ;É também uma questão de respeito, mas pedimos que as pessoas tirem o sapato para que não deixem o templo sujo;, diverte-se.
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