Os pokémons realmente invadiram a capital federal. Não é difícil achar os aspirantes a mestre pokemon ; é só procurar por grupos de jovens com os olhos vidrados no celular comemorando a aparição de um bichinho diferente. Depois do enorme sucesso que o game de realidade aumentada fez ao redor do mundo, as lojas de aplicativos dos sistemas iOS e Android receberam a versão brasileira do jogo.
O interessante do jogo é que o usuário tem a experiência de sair na rua esbarrar com os personagens por aí. Ao encontrar, é só jogar uma (ou várias) pokébola e capturar o pokemon para a sua lista de bichinhos capturados. Quem passa do nível cinco pode, ainda, participar de batalhas nos ginásios espalhados pela cidade (o prédio do Correio Braziliense, no SIG, é um, por exemplo). Outra atração são os pokéstops, que ficam nos locais mais turísticos da cidade e não só são lugares cheios dos monstrinhos, como oferecem pokébolas, ovos e outros brindes para os jogadores.
Na tarde desta quinta-feira, no Parque da Cidade, na Esplanada, nos arredores do Estádio e nas escolas, universidades e shoppings não faltaram pessoas se esbarrando por estarem mais concentradas no jogo do que no ambiente. É preciso tomar cuidado! Já há relatos de pessoas que foram atropeladas ou caíram em buracos por conta do jogo.
Fãs aproveitam jogo do Brasil para caçar pokémons no Mané
O concurseiro Marco Antônio Oliveira, 25 anos, por exemplo, é grande fã de videogames. Acostumado a ficar na frente da televisão para jogar, Marco viu no Pokémon Go um ótimo motivo para sair de casa e explorar a cidade. Munido de um par de patins para terrenos mais fáceis e de uma bicicleta do Itaú, o concurseiro anda bem devagarzinho perto dos pokéstops para encontrar o máximo de pokémons possível. "É bem diferente, estou acostumado a jogar em casa. Mas achei interessante, tenho que perder peso para o concurso dos Bombeiros e o jogo é um bom jeito de chutar a preguiça e sair de casa", conta.