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DF registrou 1.181 casos de caxumba em moradores da região este ano

A maior parte dos pacientes são homens, 697. Dos enfermos, 534 tem entre 20 e 49 anos, e Ceilândia concentra 228 das ocorrências, seguido de Taguatinga, com 139, e São Sebastião, com 113

postado em 05/08/2016 10:24
Não existe um tratamento específico para a doença, o que não é desculpa para não se imunizar. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida
O Distrito Federal registrou 1.181 casos de caxumba em moradores da região, este ano. Os dados são do Boletim Epidemiológico n; 6 da Secretaria de Saúde. Hospitais da capital atenderam, ainda, 32 pessoas de municípios goianos próximos. A maior parte dos pacientes são homens, 697. Dos enfermos, 534 tem entre 20 e 49 anos, e Ceilândia concentra 228 das ocorrências, seguido de Taguatinga, com 139, e São Sebastião, com 113.

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Até 23 de julho, foram notificados 42 surtos isolados de caxumba no DF, distribuídos em trezes regiões: Plano Piloto (Asa Sul), Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Riacho Fundo I e Taguatinga. Vinte e quatro ocorreram em escolas, onze em residências e um em complexos penitenciários.

Os técnicos da secretaria acreditam, inclusive, que os casos do Setor de Indústria e Abastecimento podem estar relacionados às ocorrências no Centro de Progressão de Pena (CPP), aliado ao fato de ser a região administrativa com a menor população no DF. Para se prevenir, é importante o isolamento social dos pacientes por, no mínimo, 10 a 15 dias. Outra recomendação da pasta é evitar ambientes aglomerados e fechados e não compartilhar copos e talheres, além de ingerir líquidos.

A contaminação ocorre por meio de gotículas de salivas., entre os sintomas da caxumba estão febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares ao mastigar ou engolir, e fraqueza. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar. O período de contaminação, até aparecerem os primeiros sintomas, podem variar de 12 a 25 dias.

Não existe um tratamento específico para a doença, o que não é desculpa para não se imunizar. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de idade. Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são duas doses do medicamento e, para pessoas de 20 a 49 anos, é apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo o ano nos centros de saúde.

Com informações da Secretaria de Saúde.

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