Gláucia Chaves
postado em 07/08/2016 16:44
Cerca de três mil pessoas se reuniram no Parque da Cidade para jogar PokémonGO, jogo de realidade aumentada que se tornou uma febre mundial. Lançado no Brasil na noite de quarta-feira (3), o jogo já conta com mais de 50 milhões de usuários brasileiros. O publicitário João Henrique Monteiro, 24 anos, é criador do grupo PokemonGO DF e organizou o evento. Segundo ele, o Parque foi o local escolhido por ter muitos pokestops, ou pontos em que o jogador pode coletar itens importantes para o jogo. ;Também é um local próximo à Rodoviária e ao Metrô, o que facilita o acesso das pessoas;, completou.Mesmo sendo um entusiasta da franquia, João Monteiro admite já ter escutado críticas com relação às pessoas que gostam do jogo. Opiniões contrárias não o incomodam, contudo. ;Não se deve criticar o que os outros estão fazendo. Basta não fazer;, resume. O casal de servidores públicos Cíntia Neves Barbosa, 42 anos e Cláudio Barbosa, 51, aproveitou o domingo ensolarado para levar os filhos Rodrigo e Vinicius, 11 e 9 anos, ao encontro do Parque da Cidade. ;Agora eles ficam muito mais tempo juntos, ficar ao ar livre. Mas acho que não deve virar uma prioridade na vida;, pondera a mãe.
O pai dos meninos concorda: a brincadeira é válida, mas é preciso moderação. ;Toda época tem a sua diversão. Hoje, com a tecnologia, surgem coisas como esse jogo. Claro que tem que ter certos limites, mas as crianças têm que brincar, acompanhar os tempos.; Larissa Magno dos Santos Lima, 24 anos e Guilherme Cassiano, 25, aproveitaram a febre Pokémon para ganhar dinheiro. A mãe de Larissa virou a noite costurando 15 toucas do Pikachu, monstrinho mais famoso da franquia, que foram vendidas pela dupla a R$ 25 cada. A iniciativa, segundo Larissa, foi também para ajudar a divulgar o blog PokemonGO Brasília, encabeçado pela dupla. ;Queremos ser a maior página sobre Pokémon de Brasília;, resumiu Guilherme.