Jornal Correio Braziliense

Cidades

Deficientes físicos encontram dificuldade para se locomover de ônibus no DF

Mesmo quando os veículos estão equipados para o serviço, não há paradas de ônibus, nem calçadas de acesso devidamente preparadas, com marcação táctil e sinal sonoro



Embora seja capital do país e tenha a mais alta renda per capita, o Distrito Federal não tem requisitos mínimos de acessibilidade em 93,52% das 5 mil paradas de ônibus existentes. Essa falta de acesso respeitoso aos deficientes físicos foi tema de uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), à qual o Correio teve acesso com exclusividade. O relatório mostrou ainda que 99,07% das calçadas têm falhas, o que dificulta a locomoção dos deficientes físicos, assim como 90,74% dos pontos não dispõe de piso tátil e 61,22% não têm rampa próxima para a travessia da via.

A alta porcentagem de paradas fora do padrão atrapalha a mobilidade de mais de 570 mil pessoas no Distrito Federal. Segundo dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 22,23% da população do DF declaram algum tipo de deficiência. São histórias como a do atleta paralímpico Rafael Prudêncio Gonçalves, 28 anos. Ele ficou paraplégico há quatro anos, após levar um tiro nas costas durante uma tentativa de assalto em Fortaleza (CE).



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