Renato Alves
postado em 25/08/2016 09:32
Mais conhecido como Corumbá, o artesão José Vicente Matias volta ao banco dos réus nesta quinta-feira (25/8). Ele vai enfrentar o júri popular em Pirenópolis (GO), sob a acusação de ter assassinado, com requintes de crueldade, a turista israelense Katryn Rakitov. O crime aconteceu na cidade histórica, a 150km de Brasília, em abril de 2004. A investigação apontou que a vítima morreu a pedradas, em meio a um ritual de magia.
[SAIBAMAIS]Em depoimentos à polícia, Corumbá confessou ter bebido o sangue da vítima, além de ter roubado pertences e 15 mil euros dela. A Justiça de Goiás o condenou a 27 anos de prisão por latrocínio (roubo com morte), por matar e roubar a israelense. No entanto, os investigadores nunca encontraram o dinheiro e o réu, quando levado para depor na Justiça, na presença de um advogado, mudou a versão. Com isso, seus defensores conseguiram alterar a tipificação do crime.
O Tribunal de Justiça goiano aceitou a alegação da defesa. A acusação passou para homicídio doloso, quando há a intenção de matar. A mudança levou à marcação de novo julgamento, que ocorrerá na comarca de Pirenópolis nesta quinta-feira.
Corumbá é acusado ainda de matar outras cinco mulheres (três brasileiras e duas estrangeiras), em diferentes localidades do país, onde ele também vivia como artesão. Procurado pela polícia goiana, após a morte da turista israelense, acabou preso no Maranhão, onde é acusado de assassinar duas mulheres. Cumpre pena no estado.
O Tribunal de Justiça goiano aceitou a alegação da defesa. A acusação passou para homicídio doloso, quando há a intenção de matar. A mudança levou à marcação de novo julgamento, que ocorrerá na comarca de Pirenópolis nesta quinta-feira.
Corumbá é acusado ainda de matar outras cinco mulheres (três brasileiras e duas estrangeiras), em diferentes localidades do país, onde ele também vivia como artesão. Procurado pela polícia goiana, após a morte da turista israelense, acabou preso no Maranhão, onde é acusado de assassinar duas mulheres. Cumpre pena no estado.
As vítimas
>> Núria Fernandez Collada: a turista espanhola de 27 anos morreu com pauladas na cabeça, na praia de Itatinga, em Alcântara, no Maranhão, em 2005. Ela teve pedaços do cérebro e sangue ingeridos após ritual de dança.
>> Maryanne Kern: a turista alemã de 49 anos foi morta em Barreirinhas, no Maranhão, em 2004, e encontrada numa cova rasa.
>> Katryn Rakitov: a turista russo-israelense morreu aos 29 anos, em Pirenópolis (GO), em 2004.
>> Lidiane Vieira de Melo: também em 2004, a goiana de 16 anos passou um dia e meio amarrada enquanto Corumbá bebia seu sangue. Ela teve o corpo esquartejado.
>> Simone Lima Pinho: a baiana, hippie e artesã foi assassinada a pauladas e pedradas em junho de 2000, em Lençóis (BA).
>> Natália Canhas Carneiro: a mineira de 15 anos morreu, em setembro de 1999, em Três Marias (MG).
>> Núria Fernandez Collada: a turista espanhola de 27 anos morreu com pauladas na cabeça, na praia de Itatinga, em Alcântara, no Maranhão, em 2005. Ela teve pedaços do cérebro e sangue ingeridos após ritual de dança.
>> Maryanne Kern: a turista alemã de 49 anos foi morta em Barreirinhas, no Maranhão, em 2004, e encontrada numa cova rasa.
>> Katryn Rakitov: a turista russo-israelense morreu aos 29 anos, em Pirenópolis (GO), em 2004.
>> Lidiane Vieira de Melo: também em 2004, a goiana de 16 anos passou um dia e meio amarrada enquanto Corumbá bebia seu sangue. Ela teve o corpo esquartejado.
>> Simone Lima Pinho: a baiana, hippie e artesã foi assassinada a pauladas e pedradas em junho de 2000, em Lençóis (BA).
>> Natália Canhas Carneiro: a mineira de 15 anos morreu, em setembro de 1999, em Três Marias (MG).