Cidades

PF prende suspeito de participar de rede de pornografia infantil

O flagrante aconteceu durante a Operação Hang Loose, a segunda do tipo na capital em agosto

postado em 26/08/2016 11:13
Policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão e prenderam uma pessoa durante a Operação Hang Loose, de combate à pornografia infantil. Agentes recolheram computadores, HDs e CDs em Ceilândia, Riacho Fundo, Asa Sul e Asa Norte. O objetivo é reprimir o armazenamento, compartilhamento e produção de imagens pornográficas com crianças em todo o País.

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O suspeito preso tem 30 anos, Ele poderá responder por armazenamento, compartilhamento e produção de imagens com cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças e adolescentes. Se somadas, as penas por esses crimes podem chegar a 20 anos de prisão. Essa foi a segunda operação da Polícia Federal para combater a pornografia infantil no DF somente em agosto.

Em 11 de agosto 15 pessoas foram presas no Distrito Federal e em Goiás durante a Operação Láquesis. Agentes cumpriram 35 mandados de busca e apreensão, 29 em Brasília. Todos os envolvidos são suspeitos de integrar a rede de compartilhamento de pornografia infantil no Brasil. Policiais investigam uma rede de compartilhamento. Os trabalhos tiveram início em 2013 com a prisão de uma pessoa em posse de material pornográfico envolvendo crianças no Paraná.

O armazenamento, a produção e a divulgação de conteúdo pornográfico de crianças e adolescentes na internet é apontado por especialistas como passo inicial para a evolução desses crimes para abusos sexuais. Na capital do país, somente no ano passado, houve 185 comunicados de violência sexual no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), contra 217, em 2014, e 303, em 2013.

Durante a Operação Láquesis, um dos acusados engoliu um pendrive. Em outra, a PF surpreendeu um servidor da Câmara dos Deputados com 300 HDs externos. Além do DF e de Anápolis, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em Vila Velha (ES), em Sinop (MT) e em Cuiabá (MT). Dos presos, 13 são do Distrito Federal e dois, do município goiano.

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