Cidades

Temas polêmicos no último debate entre candidatos à reitoria da UnB

A consulta pública para escolha do reitor da universidade acontecerá nos dias 30 e 31 de agosto

postado em 26/08/2016 18:38

A consulta pública para escolha do reitor da universidade acontecerá nos dias 30 e 31 de agosto
As diretivas referentes à gestão de verbas, ao avanço de projetos de ensino, pesquisa e extenção vigentes, às melhorias das condições de trabalho dos técnicos-administrativos e ao aperfeiçoamento dos espaços de estudo dos membros da Universidade de Brasília (UnB) nortearam o último debate entre os candidatos à reitoria do centro de ensino antes da consulta pública, prevista para os dias 30 e 31 de agosto. O encontro teve início às 15h15 desta sexta-feira (26/8), no Centro Cultural da ADUnB, localizado no Campus Darcy Ribeiro.



O mandato para o próximo quadriênio (2016-2020) é disputado por Denise Bomtempo e José Sánchez (Chapa 93 - Diálogo e Ação); Márcia Abrahão e Enrique Huelva (Chapa 94 - Diálogo para avançar); Ivan Camargo, candidato à reeleição, e Sônia Báo (Chapa 95 - Somos Todos UnB).

Durante o evento organizado pela Comissão Organizadora da Consulta (COC) e mediado pelo jornalista Beto Almeida, os interessados no posto de maior expressão da UnB reapresentaram os projetos de campanha, direcionaram questionamentos aos concorrentes, responderam às perguntas da platéia e também das três entidades integrantes do centro universitário ; ADUnB, DCE e Sintfub. Entre os temas mais polêmicos, o questionamento relativo às propostas de incentivo aos discentes de iniciação científica teve destaque.


Em referência à discussão, Denise Bomtempo (Chapa 93) afirmou que, durante o exercício do decanato, entre 2008 e 2012, criou resoluções para aperfeiçoar os moldes de pesquisa na UnB. Alegou ainda ter impulsionado a disposição de bolsas de estudos nos projetos de iniciação. Para o mandato do próximo quadriênio, a docente prometeu "viabilizar infraestrutura, meios e verbas para enriquecer as experiências educativas dos estudantes".

Sônia Báo (vice na Chapa 95) relembrou dos anos em que era responsável pela direção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Declarou tê-lo ampliado e incorpado à graduação e à pós-graduação. Assim, garantiu criar condições de apoio e estímulo aos alunos, pois "apenas esse tipo de projeto pode manter a eficácia acadêmica da instituição", defendeu.

Por último, Márcia Abrahão (Chapa 94) explicou que, por ter iniciado a jornada estudantil em programas de iniciação científica, reconhece a importância dessa vertente do tripé educacional. Propôs, então, a criação de um decanato destinado à pesquisa e inovação. "A formação é ampla e precisamos investir em todas as variáveis", disse.

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