Otávio Augusto
postado em 14/09/2016 06:10
Um lapso de atenção de poucos segundos pode ser fatal: quedas, queimaduras, afogamentos, sufocação, engasgos, envenenamentos e mais uma série de acidentes domésticos que colocam em risco a vida das crianças. Não há outra alternativa: a vigilância constante livra a infância de traumas ; muitas vezes, indeléveis. Na capital federal, entre janeiro de 2015 e abril passado, a Secretaria de Saúde registrou 417 casos de intoxicação em crianças. Além disso, em média, 40% dos atendimentos na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) são nessa faixa etária.
[SAIBAMAIS]Apesar dos registros alarmantes, o DF ocupa um ranking de estatísticas mais positivas. Em 15 anos, apenas 12 unidades da Federação diminuíram índices de mortes por acidentes domésticos com crianças. A capital federal está em 5; lugar, com redução de 40,1% dos casos. Quando são mortes por sufocação, nove recuaram e o DF está na liderança dos índices, com uma queda de 71,8%. Os dados são parte do levantamento inédito da Criança Segura, instituição dedicada à prevenção de acidentes com crianças, que analisou informações dos últimos 15 anos no Brasil. Na capital federal, um dos grandes problemas ainda são os acidentes de trânsito envolvendo os pequenos. Apesar de o índice também ter recuado (17,7%), a queda no DF ficou acima da média nacional.
De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde ; recorte do Distrito Federal ;, as principais causas de acidentes são de transporte, sobretudo entre 5 e 14 anos, agressões, demais causas externas (quedas, cortes, etc.) e afogamento. Na maioria das vezes, os problemas ocorrem na cozinha. Os atendimentos relacionados aos pequenos representam 50% do volume de trabalho do Centro de Informações Toxicológicas (CIT) da Secretaria de Saúde. Situações que envolvem crianças de até 4 anos são as mais frequentes. Intoxicação por medicamentos (41%) e animais peçonhentos (25%) centralizam os casos.

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