Cidades

Corpos de procuradores assassinados chegam em Brasília na manhã de quinta

O velório de pai e filho está marcado para começar às 14h de quinta-feira no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, com sepultamento agendado para às 17h30. Em depoimento à polícia, José Bonfim Alves de Santana confessou ter matado as vítimas com quatro tiros

Isa Stacciarini
postado em 14/09/2016 19:43
O procedimento de liberação dos corpos dos procuradores Saint;Clair Martins Souto, 78 anos, e Saint;Clair Diniz Souto, 38 anos, começou por volta das 19h30 desta quarta-feira (14/9). A chegada à Brasília está marcada para às 11h30 de quinta-feira (15/9). Um avião fretado decola de Cuiabá por volta das 6h30 de quinta-feira e pousa às 7h30 no município de Vila Rica, distante a 1,3 mil quilômetros da capital mato-grossense, onde o crime aconteceu. De lá, a aeronave segue para o Distrito Federal.

O velório de pai e filho está marcado para começar às 14h de quinta-feira no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, com sepultamento agendado para às 17h30. Os corpos das vítimas passaram por necrópsia em uma funerária de Vila Rica. Servidores da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) fizeram o exame.

Em depoimento à Polícia Civil de Tocantins, estado onde José Bonfim Alves de Santana foi preso, o assassino confessou ter matado as vítimas com quatro tiros. O vaqueiro disparou contra eles na manhã de sexta-feira (9/9). Investigadores da Polícia Civil de Tocantins e do Mato Grosso localizaram os corpos a aproximadamente 1,5 km da sede da Fazenda Santa Luzia, de propriedade da família, na manhã desta quarta-feira (14/9).

Eles estavam próximos um do outro em uma área de pastagem com mato alto. A Polícia Civil de Mato Grosso aguarda um laudo pericial para constatar se os dois foram assassinados no mesmo local ou se o vaqueiro levou um e, depois, o outro para a área afastada.

José Bonfim trabalhava para a família há oito anos e atuava como administrador da propriedade rural. Na manhã de sexta-feira, dia do crime, Bonfim e Saint;Clair Martins Souto, 78 anos, andavam a cavalo quando o vaqueiro atirou contra o advogado. Depois, chamou o filho alegando que o pai havia caído do animal e precisava de ajuda. Neste momento, Saint;Clair Diniz Souto também foi assassinado.

Pai e filho viajaram para a Fazenda Santa Luzia no feriado de 7 de setembro com o objetivo de resolver pendências relativas a desvios de cabeças de gado. Segundo apuração do Correio, a dupla tinha decidido demitir o funcionário por suspeitar que ele estaria por trás do sumiço do rebanho. A previsão dada à família era deles pegarem a estrada ainda no domingo (11/9) para chegarem em Brasília na segunda-feira (12/9).

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