Aproximadamente 200 pessoas se reunirão em uma vigília a partir das 22h desta terça-feira (27/9), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles são pacientes de todos os estados do Brasil, que precisam de medicamentos que não estão na lista do Sistema Único de Saúde e que não são regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na última quinta-feira, o STF suspendeu o julgamento de dois processos que tratam da obrigatoriedade de o Poder Público fornecer esses medicamentos e pagar por eles sem o registro. A retomada da sessão está marcada para esta quarta-feira (28/9).
Para dar força ao movimento, os grafiteiros de Brasília, Toys e Omik, vão pintar um painel no local. "A gente não podia ficar de fora dessa luta. A arte, principalmente a de rua, tem esse papel social. Queremos chamar atenção da sociedade para um julgamento que pode afetar milhares de vidas", alega Daniel Toys.
O relator dos processos, ministro Marco Aurélio, posicionou-se a favor do Poder Público fornecer medicamentos para cidadãos que não podem arcar com o tratamento, mas contra à distribuição de remédios que ainda não tenham sido registrados na Anvisa. O julgamento foi suspenso após pedido de vista de Luís Roberto Barroso.