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Um apartamento na 206 Norte pegou fogo na noite desta terça-feira (27/9). Segundo informações do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o incêndio começou no quarto da residência e se alastrou para os outros cômodos. As causas ainda não foram divulgadas. Tanto a tubulação de gás quanto a de energia elétrica do Bloco D tiveram que ser desligadas a fim de evitar que o fogo se espalhasse.
Cinco veículos dos bombeiros, quatro caminhões e um carro, se deslocaram para a ocorrência. O acesso à quadra pela comercial foi fechado.
Os donos do apartamento não estavam no momento que o fogo começou. De acordo com a proprietária, que não quis se identificar, a família saiu para comer um sanduíche e quando voltaram, após 40 minutos, já era possível ver o fogo pela janela. Ela mora com o filho e o marido e mencionou que não tem animais de estimação e nem deixou as luzes ou o gás ligado quando saiu.
A procuradora federal Débora Denys, 46 anos, é vizinha do apartamento atingido pelas chamas. Subsíndica do bloco, ela conta que começou a sentir um cheiro de queimado por volta das 21h, como se fosse um curto-circuito. "Logo em seguida, uns 10, 15 minutos depois, comecei a ouvir uma gritaria aqui embaixo. Abri a janela e vi o povo no apartamento de cima e as pessoas mandando a gente descer". Depressa, ela pegou a mãe, que tem 67 anos, e os filhos, uma menina de 11 anos e um garoto de 7, os documentos pessoais e desceu correndo pelas escadas.
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[SAIBAMAIS] O tenente Sousa Mendes, chefe de comunicação dos bombeiros, afirmou que, segundo informações preliminares, provavelmente o fogo destruiu o apartamento inteiro. As outras unidades, porém, estão a salvo.
"Não há chance de as chamas se alastrarem para os outros apartamentos", contou Mendes. Preocupados com os objetos pessoais, os moradores do Bloco D questionaram à equipe do CBMDF quanto tempo demoraria para o prédio ser liberado. Um dos homens da corporação afirmou que a perícia ainda seria feita e que não havia previsão.
Luiz Antônio Alves de Souza, gerente de Fiscalização e Vistorias da Defesas Civil do DF, confirmou a informação. Ele disse ao Correio que não será possível entrar o apartamento destruído esta noite. Nesta terça, apenas as estruturas do prédio serão periciadas, para saber se foram comprometidas ou não com o incêndio.
Nicholas Chaves, 20 anos, estava na faculdade quando começou o incêndio. A mãe ligou e disse que não era pra ele subir. Eles moram no apartamento ao lado. "Provavelmente, passaremos a noite na casa da minha avó", disse.