postado em 04/10/2016 16:28
Um grupo de vigilantes da Universidade de Brasília (UnB) fez uma passeata da praça Chico Mendes até a reitoria, para pedir o pagamento do salário e do vale-alimentação, ambos atrasados. O protesto aconteceu na manhã desta terça-feira (4/10). Eles reclamam que, durante um ano e três meses, a empresa contratada para cuidar da segurança do campus Darcy Ribeiro, Utopia Consultoria, atrasou os vencimentos dos funcionários diversas vezes.
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O responsável pela Comissão dos Terceirizados da UnB, Francisco Targino, relata que 406 porteiros trabalham como vigilantes em desvio de função. Segundo ele, desde que a empresa venceu a licitação, os direitos dos trabalhadores são desrespeitados sistemáticamente.
Ainda segundo Targino, alguns empregados receberam apenas metade do vale-alimentação, estão com mais de um mês de atraso no benefício e não puderam tirar férias pois a empresa não teria dinheiro sequer para pagar o direito. "Tem trabalhador que está aqui há 20 anos, dedicou a vida para essa universidade. E é isso que eles recebem em troca?", reclamou.
De acordo com o diretor de terceirização da UnB, Júlio Versiani, a universidade foi chamada no Ministério Público devido a inúmeras denúncias contra a prestadora. No encontro, representantes da UnB conversaram com a empresa, que se comprometeu a solucionar as pendências com os funcionários. "O que a gente vai propor é que a UnB pague diretamente para os empregados. A universidade tem condições de fazer esse pagamento, mas precisa que a Utopia Consultoria passe uma relação com o nome dos afetados", avaliou.
Por e-mail, a Utopia informou que estaria arcando com as férias de funcionários e que o atraso nos pagamentos acontece por causa dos trâmites financeiros na "Conta vinculada ao contrato".
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O responsável pela Comissão dos Terceirizados da UnB, Francisco Targino, relata que 406 porteiros trabalham como vigilantes em desvio de função. Segundo ele, desde que a empresa venceu a licitação, os direitos dos trabalhadores são desrespeitados sistemáticamente.
Ainda segundo Targino, alguns empregados receberam apenas metade do vale-alimentação, estão com mais de um mês de atraso no benefício e não puderam tirar férias pois a empresa não teria dinheiro sequer para pagar o direito. "Tem trabalhador que está aqui há 20 anos, dedicou a vida para essa universidade. E é isso que eles recebem em troca?", reclamou.
De acordo com o diretor de terceirização da UnB, Júlio Versiani, a universidade foi chamada no Ministério Público devido a inúmeras denúncias contra a prestadora. No encontro, representantes da UnB conversaram com a empresa, que se comprometeu a solucionar as pendências com os funcionários. "O que a gente vai propor é que a UnB pague diretamente para os empregados. A universidade tem condições de fazer esse pagamento, mas precisa que a Utopia Consultoria passe uma relação com o nome dos afetados", avaliou.
Por e-mail, a Utopia informou que estaria arcando com as férias de funcionários e que o atraso nos pagamentos acontece por causa dos trâmites financeiros na "Conta vinculada ao contrato".