Luiz Calcagno
postado em 05/10/2016 17:20
A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu a perícia do incêndio que destruiu, completamente, 253 ônibus em 4 de junho deste ano, na Garagem da Viva Brasília, no Paranoá. Outros oito veículos foram atingidos. O local guardava 309 coletivos sob responsabilidade do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Consta no documento da PCDF que o incêndio começou dentro da garagem e a causa mais provável foi o contato direto de fontes de calor com os objetos presentes no local. O fogo teria começado do lado de fora dos veículos.
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As chamas trouxeram risco também à quem mora nas proximidades. ;Os peritos criminais caracterizaram o risco à incolumidade pública ao definirem que, se pessoas estivessem no interior do lote ou próximas a ele no momento do incêndio, estariam sujeitas a risco de morrer por inalação de gases e/ou ação de calor gerados pelo incêndio.
Sete peritos e dois agentes trabalharam no local durante 18 dias para levantar informações que pudessem indicar as causas do incidente. Os especialistas tentaram avaliar o valor e a extensão dos prejuízos.
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As chamas trouxeram risco também à quem mora nas proximidades. ;Os peritos criminais caracterizaram o risco à incolumidade pública ao definirem que, se pessoas estivessem no interior do lote ou próximas a ele no momento do incêndio, estariam sujeitas a risco de morrer por inalação de gases e/ou ação de calor gerados pelo incêndio.
Sete peritos e dois agentes trabalharam no local durante 18 dias para levantar informações que pudessem indicar as causas do incidente. Os especialistas tentaram avaliar o valor e a extensão dos prejuízos.
[SAIBAMAIS]Após a queima dos veículos, segundo os peritos, o local ficou cheio de pó de fibra de vidro e de borracha, que tornou o ambiente ainda mais insalubre. Outra dificuldade foi a disposição dos ônibus. Estacionados muito próximos uns dos outros, propiciaram que as chamas se alastrassem mais rapidamente e dificultaram a locomoção dos policiais. Os técnicos identificaram cada um dos veículos e o valor deles
Para conseguir determinar o valor do prejuízo, os funcionários do Instituto de Criminalística da Polícia Civil contaram com ajuda de policiais da Seção de Merceologia e da Seção de Engenharia Legal e Meio Ambiente (Selma). O órgão foi responsável pela documentação fotográfica do local, feita com um drone que faz imagens a, até, 65m de altura.
Para definir o valor dos ônibus e da estrutura de alvenaria atingida pelas chamas, os peritos levaram em conta o preço de ônibus semelhantes em leilões, em anúncios de compra e venda de veículos e ;a tabela de valores para base de cálculo do IPVA/2016 da Secretaria de Estado de Fazenda do Governo de Brasília;. ;Veículos com data de fabricação inferior a 2001 tiveram seu valor corrigido ano a ano de acordo com o menor valor de depreciação obtido a partir de análise dessa tabela, 7%.;