Cidades

Policiais civis anunciam protesto em frente ao Palácio do Planalto

O Sindepo e a Adepol convocaram uma manifestação para as 16h para tentar sensibilizar o presidente Michel Temer a intervir nas negociações com o Governo do Distrito Federal (GDF)

Isa Stacciarini
postado em 24/10/2016 10:12
Começou às 8h desta segunda-feira (24) a paralisação dos policiais civis. Ela está prevista para terminar às 8h de quarta-feira (26). A decisão de interromper os serviços por 48h ocorreu na quinta-feira da semana passada. Os servidores exigem a manutenção da paridade do reajuste salarial com a Polícia Federal, que teve 37% de aumento aprovado pelo Governo Federal (o projeto ainda precisa passar pelo Congresso Nacional).

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O Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepo) e a Associação dos Delegados da Polícia Civil (Adepol) convocaram uma manifestação para as 16h desta segunda-feira em frente ao Palácio do Planalto. Eles querem pressionar o governo federal para tentar sensibilizar o presidente Michel Temer a intervir nas negociações com o Governo do Distrito Federal (GDF) que já ofereceu quatro propostas de reajuste (todas rejeitadas por policiais civis e delegados).

Na semana passada uma decisão enérgica do diretor geral da Polícia Civil, Eric Seba, revoltou delegados. O Diário Oficial do Distrito Federal de sexta-feira trouxe a publicação das exonerações e substituições de chefes e diretores de áreas sensíveis da instituição, como do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC).

Na mensagem de mobilização de delegados os sindicalistas ressaltam que estão mantendo contato com outras carreiras da Polícia Civil para tentar motivar todos os servidores para ;a fim de buscar a edição da Medida Provisória que assegura a paridade da PCDF com a PF antes da votação da PEC 241.;

Na mensagem, que circula nas redes sociais, o Sinpol e a Adepol destacam a necessidade de que ;todos estejam devidamente trajados na rampa de acesso do Palácio do Planalto;. O GDF tem anunciado sucessivas vezes a dificuldade financeira do Executivo local. Segundo representantes do alto escalão, faltam R$ 900 milhões para o governo fechar o caixa até o fim do ano.

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