Inaugurada em junho do ano passado, a Casa da Mulher Brasileira do Distrito Federal, na 601 Norte, é a principal referência para vítima de violência doméstica. Lá, as mulheres agredidas encontram delegacia, defensoria pública, auxílio psicossocial, abrigo para os filhos e um núcleo do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT). Tudo estaria em pleno funcionamento se não fossem as falhas no prédio. A estrutura tem pouco mais de um ano, custou R$ 7 milhões, mas já está em reforma.
Desde outubro do ano passado ; apenas três meses após abrir as portas ;, metade da unidade acabou interditada pela Defesa Civil por causa de um afundamento do chão. Recentemente, outro problema apareceu. As calhas não suportaram a força da chuva, e o teto de três dos cinco blocos despencou. Fruto de um convênio entre os governos federal e do DF, a Casa está fechada há mais de um mês.
O afundamento do piso foi no bloco amarelo da unidade de atendimento à mulher, onde ficam os núcleos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e a Delegacia da Mulher (Deam). Na Casa, dentro das salas, o desnível é perceptível aos olhos. Ao chegar mais perto, no entanto, é que se nota o tamanho do problema. Há rachaduras nas paredes e descolamento da base da estrutura. Na parte de fora da Casa, na passagem de acesso à carceragem, o afundamento causou outro desnível, entre a Casa da Mulher Brasileira e o prédio ao lado, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
O sonho de ter um espaço próprio para acolher e instruir a mulher vítima de violência foi possível com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), do governo federal. O custo total da obra ; com 3.671 m; de área construída ; foi de R$ 7.938.206,16. Em mobiliário e eletrodomésticos, foram investidos R$ 877.607,40. No convênio com o governo do DF, a Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) ficou com a gestão da Casa e as obrigações quanto à manutenção. ;Já comunicamos ao governo federal e estamos aguardando um posicionamento para resolver a questão;, explica a coordenadora da Casa, Iara Lobo.
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