Cidades

Professores ameaçam parar no primeiro dia do ano letivo de 2017

A categoria reivindica o pagamento do reajuste salarial, pendente desde outubro de 2015, concedido durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT)

postado em 10/11/2016 12:03
A categoria reivindica o pagamento do reajuste salarial, pendente desde outubro de 2015, concedido durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT)

O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro/DF) iniciou uma contagem regressiva. A categoria decidiu, nesta quinta-feira (10/11), realizar assembleia com indicativo de greve geral em 13 de fevereiro, primeiro dia do ano letivo de 2017. A categoria reivindica o pagamento do reajuste salarial, pendente desde outubro de 2015, concedido durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT).

Além disso, os profissionais do setor se reunirão, nesta sexta-feira (11/11), em frente ao Ministério da Educação (MEC) para protestar contra a Reforma do Ensino Médio (MP 746) e a Proposta de Emenda à Constituição que limita os gastos públicos durante os próximos 20 anos, a PEC 55. Assim, não haverá aulas nas escolas públicas nesta sexta-feira. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou, ontem, a PEC 55. A proposta deve ser votada, em primeiro turno, no fim de novembro.
Os acordos foram decretados perante cerca de 3 mil funcionários da educação, que se reuniram em frente ao Palácio do Buriti na manhã de hoje.

As decisões foram tomadas em respeito aos estudantes, segundo Alberto Ribeiro, um dos diretores do Sinpro/DF. "O ano letivo está próximo do fim. Não queremos prejudicar os alunos. Ademais, fortificaremos o movimento e daremos mais um prazo para que o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) nos dê uma resposta", explicou.

Os profissionais exigem, além da quitação do reajuste salarial, o pagamento das pecúnias dos aposentados e o cumprimento da Meta 17 do Plano Distrital de Educação (PDE), que define que os servidores do setor cheguem à média salarial com as carreiras públicas e nível superior do DF em um período de 4 anos.

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