O brasiliense e as autoridades de trânsito estão prestes a perder a batalha pela redução das tragédias de trânsito neste ano. A média mensal de fatalidades está 10,7% maior do que a registrada no ano passado, quando o Distrito Federal teve o menor número de vítimas em 16 anos: 354 mortos. O aumento é ainda mais preocupante porque também elevou um índice importante, interrompendo um período de nove anos consecutivos de queda: o de óbitos por 10 mil veículos. Em 2015, ele ficou em 2,2. Em 2016, está em 2,3.
Entre janeiro e setembro deste ano, 294 pessoas perderam a vida em 270 acidentes. A análise detalhada das estatísticas do Departamento de Trânsito (Detran) vai além. Em um único mês, maio, 48 morreram. Foi o pior maio dos últimos 16 anos. Em junho, houve outro salto comparado à média histórica para o período: 40 fatalidades.
Os dados mais recentes são de setembro e também não são animadores: 36 morreram, a maioria ; 25 ; em rodovias distritais e federais.
O levantamento mais recente das tragédias nas vias revela ainda que, em 39% das mortes ocorridas no DF em setembro, um dos veículos envolvidos era a motocicleta. Teve colisão frontal entre duas motos, batida com ônibus e com carro e choque com objeto fixo. Nas vias urbanas, os registros mais comuns foram os atropelamentos de pedestres. Adson Jivago Viana Stemler, 47 anos, entrou para a estatística de vítimas de acidentes com moto na capital federal por volta das 23h da última sexta-feira. A motocicleta pilotada por ele colidiu com um caminhão que transportava ovos na DF-001, próximo à reserva ambiental do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Divino Francisco de Souza, o motorista do caminhão, não sofreu nenhum ferimento. Wilson de Souza Mendes, tenente do Corpo de Bombeiros, foi um dos primeiros a chegar ao local do acidente. Os dois eram amigos de infância.
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