Cidades

Após chuvas, aumenta número de buracos nas ruas do Distrito Federal

Moradores do Núcleo Bandeirante reclamam dos buracos ao longo da pista de ligação com a Vila Cauhy. Relatos parecidos também podem ser ouvidos em Ceilândia, Gama, Taguatinga e Guará

postado em 18/11/2016 06:00
Pista de acesso a Samambaia: essa foi uma das regiões que mais precisou de reparos no asfalto este ano

Após o período de seca, as chuvas chegaram trazendo alívio para os dias antes quentes e áridos. No entanto, nas pistas de diversas regiões administrativas do Distrito Federal, os danos começam a ser vistos com mais frequência. Samambaia, Ceilândia, Gama, Taguatinga e Guará foram as cidades que mais precisaram de reparos no asfalto este ano, segundo a Novacap. Moradores reclamam da manutenção precária das vias. Os mais de 1,6 milhão de condutores habilitados da capital precisam ficar atentos para desviar dos buracos e evitar pneus furados e suspensões quebradas.

[SAIBAMAIS]Moradores do Núcleo Bandeirante reclamam dos buracos ao longo da pista de ligação com a Vila Cauhy. O técnico em eletrônica Flávio de Jesus dos Santos, 46 anos, relata que teve prejuízo devido às más condições da via. ;O asfalto da rua que fica em frente à minha casa já tem buracos. Como de noite fica escuro e silencioso, eu sempre escuto o barulho de alguém passando e furando o pneu. Comigo, já aconteceu duas vezes;, conta.

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Flávio afirma que informou o problema às autoridades, mas sem sucesso. ;Entrei em contato com a administração e até hoje nada. Agora que as chuvas estão começando de verdade, a situação vai piorar;, teme. Ele sempre morou na região e ressalta que todo ano a situação é a mesma. ;Deveriam ser feitas manutenções mais frequentes. Já é difícil dirigir quando o tempo está fechado, com os buracos, fica pior ainda;, lamenta.

Relatos semelhantes podem ser ouvidos em Ceilândia, maior cidade do DF. Adriano Teles Souza, 35, atua como taxista na região há 15 anos e afirma que a situação nunca melhora. ;Passamos o ano inteiro com a cidade esburacada, mas, quando as chuvas começam, não dá nem vontade de sair de casa;, critica. O motorista fala que, além de pagar o conserto do carro, ele perde o passageiro. ;Não sei quantas vezes meu carro quebrou passando por buracos. Quando chove, as poças de águas enchem e a gente não consegue ver as falhas na pista. Não tem como evitar.;

Quem trabalha com remendo de pneus comemora o aumento do número de clientes nesse período do ano. Na quadra 415 de Samambaia, o proprietário de uma borracharia Dienilson Normandes, 28 anos, conta que o número de atendimentos chega a triplicar. ;É só começar a chover que as pessoas começam a me procurar. Muita gente chega aqui com o pneu furado ou com a roda amassada porque passou em cima de buracos;, diz. Ele atende, geralmente, três pessoas ao dia, mas, durante as chuvas, o número sobre para 10.

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