Cidades

Professores aposentados ocupam área externa do Buriti por pagamentos

Eles cobram uma posição do governo de Brasília sobre a o atraso no repasse do valor referente a licenças-prêmio

postado em 21/11/2016 21:24
Aproximadamente 40 professores participaram do protesto, em frente ao Palácio do Buriti
Cerca de 40 professores aposentados decidiram ocupar a área externa do Palácio do Buriti e pretendem permanecer por lá até o pronunciamento do GDF quanto ao pagamento de lincenças-prêmio. A manifestação que começou por volta das 7h desta segunda-feira (21/11) segue durante a tarde.

Os servidores aposentados protestam contra a falta de pagamento das licenças-prêmio acumuladas durante a carreira. De acordo com o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), mais de 300 professores, que se aposentaram em 2015, estão sem receber o dinheiro. A dívida foi parcelada em três vezes, mas apenas um terço dela foi paga, em julho de 2015. Mas, neste ano, o número é ainda maior, cerca de 1.070 servidores, ainda não receberam.

O benefício garante ao servidor três meses de licença remunerados a cada cinco anos trabalhados. No entanto, muitos dos funcionários não retiram o benefício durante a carreira, por isso, têm direito a receber a conversão do benefício em pecúnia após a aposentadoria.
A expectativa é de que mais professores cheguem ao local para apoiar os manifestantes até o fim do dia, de acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF).

Em nota, o governo de Brasília informou que, devido ao cenário fiscal encontrado pela gestão atual, adiou o pagamento de licenças-prêmio convertidas em pecúnia, como medida para garantir, sem atrasos, os salários dos servidores do DF.

O GDF também informa também que, como anunciado em maio de 2016, o cronograma para os pagamentos do primeiro semestre de 2015 foram efetuados, e destaca que está estudando os meios para saldar as licenças-prêmio convertidas em pecúnia a partir do segundo semestre.

A Subsecretaria de Relações de Trabalho e do Terceiro Setor da Casa Civil esclarece ainda, que, devido às dificuldades de saldar a dívida, tem mantido diálogo com a categoria.

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