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Medida que reduz pressão da água começa nesta quarta-feira, por Ceilândia

Ação deve afetar as regiões abastecidas pelo Rio Descoberto. Depois de uma sequência de quedas, o nível do principal reservatório do DF voltou a subir e passou dos 20%

O principal reservatório que abastece o Distrito Federal tem dado os primeiros sinais de recuperação. As últimas chuvas foram suficientes para que o nível da barragem do Descoberto saísse da casa dos 19%. Na medição de ontem, o índice ficou em 20,07%. Já a barragem de Santa Maria atingiu 40,96%. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) tem apostado nas chuvas e na redução do consumo para reverter o cenário da maior crise hídrica que assola a capital. Para diminuir o gasto de água, regiões que são abastecidas pelo Rio Descoberto terão a pressão da rede diminuída a partir de amanhã.

A medida vai começar por Ceilândia e será estendida em um cronograma até 14 de dezembro. Ao todo, 15 localidades serão afetadas: Vicente Pires, Samambaia, Colônia Agrícola Samambaia, Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Águas Claras, Arniqueiras, Taguatinga, Park Way, Candangolândia e Núcleo Bandeirante. A expectativa é que haja uma redução entre 5% e 10% no consumo da região.

Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, técnicos também têm substituído redes antigas de distribuição de água que apresentavam vazamentos, como nas quadras 410 e 411 Norte, além da QL 14 do Lago Sul. ;Nós atingimos esse patamar de 20% no fim da seca, que se estendeu e pegou a estação de chuva. Se tivéssemos no auge da seca, em setembro, provavelmente teríamos adotado medidas mais drásticas, como o plano de racionamento. Mas, com o retorno da chuva de forma continuada, esperamos não implementar ações tão impactantes, que penalizariam a população e o sistema de distribuição.;

Luduvice ressaltou que a Caesb tem atacado em duas frentes: trabalha com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de que a chuva se consolide e, ao mesmo tempo, reduz a retirada de água do Descoberto, o mais crítico. ;Precisamos assegurar e manter a consciência sobre o uso racional da água para reduzirmos o desperdício. Observamos que temos conseguido diminuições de 14%, mas esperamos que cresça para 15% a 20%.;

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