postado em 22/11/2016 11:30
O marido da médica, de 42 anos, encontrada no porta-malas de um carro com os pés amarrados, prestou esclarecimentos na 14; Delegacia de Polícia (Gama), na noite desta segunda-feira (21/11). Na unidade, um dos policiais militares que atendeu a ocorrência disse que o homem se apresentou como médico legista, na intenção de ultrapassar os limite impostos pelos investigadores. Ele teria, até, apresentado um distintivo da Polícia Civil. No entanto, em depoimento, ele negou pertencer à corporação.
De acordo com a Polícia Civil, ao ser questionado sobre a procedência do distintitivo, o homem alegou que alguém teria esquecido o objeto na clínica da mulher e que, desde então, ele o usava constantemente. Policiais apreenderam o objeto e investigam o caso. Se condenado ele pode responder por falsidade ideológica.
Sequestro
A suposta vítima teria informado aos policiais militares que havia sido sequestrada e que os criminosos teriam amarrado explosivos em volta do corpo dela. Após análise do Esquadrão Antibomba do Batalhão de Operações Especiais (Bope), no entanto, a hipótese foi descartada. O suposto rapto teria acontecido na tarde desta segunda-feira (21/11) e e a mulher abandonada na DF-180, próximo à Embrapa, sentido Gama/Ponte Alta.
[SAIBAMAIS] A roupa da médica estava ensanguentada. Ela foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e relatou à polícia que tinha deixado os filhos na escola, no Setor Central do Gama, e, com o motorista particular, de 39 anos, ia em direção à clínica onde trabalha. No caminho, uma dupla de homens armados teria abordado o veículo onde estavam os dois. De acordo com informações da PM, os criminosos teriam falado: ;você não, só ela;. Os bandidos, então, teriam deixado o motorista no local e fugiram com a mulher no carro da família.
Na altura do quilômetro 64 da DF-180, os bandidos amarraram "bombas" no corpo da vítima e ameaçaram explodir o artefato, caso ela se mexesse. Entretanto, pessoas que passavam no local viram os homens, que se assustaram e fugiram. Na sequência, a PMDF e os bombeiros chegaram e encontraram a mulher, que detalhou o ocorrido. Durante 40 minutos, o Bope estudou o suposto explosivo e, em seguida, a vítima foi liberada.