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Trechos poluídos no Lago Paranoá recebem sinalização

Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) coletou cerca de oito amostras na região e investiga as causas do problema; resultados devem sair no início de dezembro


As análises físicas e químicas da água são imediatas. Elas mostram a temperatura, o Ph e a transparência do líquido. O que os laboratórios ainda investigam são as análises biológicas, pois precisam ficar em estufas até que os microrganismos se reproduzam, conforme explicou o superintendente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Luiz Rios. O especialista disse que a proliferação de algas se deve à foz do Riacho Fundo e à chuva. Esse local é mais poluído, segundo ele, porque tem a maior bacia urbana. ;Ele passa pelo Guará, por Vicente Pires, por Arniqueiras e chega até a Estrutural. Algumas dessas regiões têm sérios problemas de infraestrutura e tratamento de esgoto e lançam material orgânico nessa parte da água;, analisou. Rios explica que a chuva forte leva todos os dejetos para a região.

O especialista ressaltou, ainda, que as demais partes do lago podem ser aproveitadas pelos visitantes. ;As áreas mais afastadas da região urbana, como a Ponte JK, a Ermida Dom Bosco, a prainha do Lago Norte e o Clube do Congresso estão próprios para banho;, garante. ;Já verificamos todas as galerias de águas pluviais na região. Se fosse algum clube, restaurante ou shopping, estaria visível;, completou.

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