O modelo que será adotado no espaço ambiental de Brasília já é usado no parque do Iguaçu, da Tijuca, da Serra dos Órgãos e de Fernando de Noronha. No evento, Sarney disse que planeja "consolidar a moldura institucional e um marco regulatório para desenvolver uma infraestrutura robusta de visitação, com zoneamento menos restritivo às atividades de visitação e mais amigável ao público" nos próximos dois anos.
Sarney explicou que a ideia é trazer um suporte financeiro justamente porque a situação é de crise. "(Fazer a concessão) é importante porque estamos em um momento em que os investimentos do governo federal praticamente não existem. Precisamos de parcerias. Como isso é feito em muitos países com muito sucesso, nós estamos aqui nos associando com iniciativa privada", disse.
Questionando sobre a falta de repasse para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que levou a problemas, por exemplo, nos parques da Chapada dos Guimarães e da Serra da Capivara, Sarney admitiu a situação, mas disse que está sendo resolvida.
"É um problema que estamos enfrentando e já superando. Primeiro as verbas orçamentárias foram recompostas, tanto do ICMBio quanto do Ibama. Estávamos sem dinheiro para combate a desmatamento, sem dinheiro para combate a queimadas, e isso tudo foi superado", disse.
Com informações da Agência Estado